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Educação e Tecnologia

MS tem universidade em 36ª lugar em ranking nacional de 2024

Em lista somente com as instituições privadas, particular do Estado é a 15ª melhor

Por Cassia Modena | 21/10/2024 09:39
No início deste ano, corredor da UFMS tinha faixa que anunciava "melhor universidade" (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
No início deste ano, corredor da UFMS tinha faixa que anunciava "melhor universidade" (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Os resultados do RUF (Ranking Universitário da Folha de S. Paulo) deste ano foram divulgados nesta segunda-feira (21), com classificação e nota dados a 203 universidades ativas no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, os destaques são a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

RESUMO

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A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se destacou no Ranking Universitário da Folha de S. Paulo (RUF) de 2023, alcançando a 36ª posição geral entre as universidades públicas e privadas do país, e a 32ª posição entre as universidades públicas. A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) também teve um bom desempenho, ficando em 15º lugar entre as universidades particulares brasileiras e em 73º lugar no ranking geral. O ranking avaliou 203 universidades em cinco indicadores: pesquisa científica, internacionalização, inovação, qualidade do ensino e mercado de trabalho.

A UFMS se posicionou em 36ª lugar na listagem geral das mais bem avaliadas, considerando o total de públicas e privadas. Apenas entre as públicas, igual a ela, a colocação sobe quatro degraus e a instituição vai para a 32ª posição.

A federal melhorou na comparação com o resultado do mesmo ranking divulgado no ano passado. Ela estava na 40ª posição geral.

Bloco da Faculdade de Direito da UFGD, universidade de Dourados (Foto: Divulgação/Arquivo)
Bloco da Faculdade de Direito da UFGD, universidade de Dourados (Foto: Divulgação/Arquivo)

São cotadas as notas de 112 instituições públicas. Entre outras também localizadas em Mato Grosso do Sul, aparecem a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) em 72º lugar no ranking geral e 58º no ranking de públicas, e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) na 99ª posição geral e na 70ª entre as públicas.

Privadas - A UCDB aparece como a 15ª universidade mais bem avaliada na lista das particulares brasileiras. A instituição subiu uma posição na comparação com o mesmo resultado ano passado. No ranking geral, ela manteve o 73º lugar. A Folha destacou a instituição do Centro-Oeste como tendo uma das melhores notas estando fora do eixo Sul-Sudeste.

Outra privada listada é a Uniderp Anhanguera. Ela aparece em 178ª posição geral e é a 78º colocada na ranking das privadas. A responsável pelo ranking enfatiza a grande participação de mercado que o grupo Cogna, que a coordena. Junto às universidades Pitágoras, Unic e Unime, concentra 13% das matrículas em ensino superior privado no País.

Arte: Lennon Almeida
Arte: Lennon Almeida

Melhores no país - O topo da lista é ocupado apenas por universidades públicas brasileiras.

USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e UFGRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) são as três mais bem classificadas no ranking geral, nesta mesma ordem. Na sequência, estão UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Na lista das privadas, as melhores notas foram obtidas pela PUCRS (Pontifícia Universidade Catíolica do Rio Grande do Sul), PUC Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná). Em quarto lugar está a Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) e Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie).

Estudantes circulam em corredor da UFMS (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Estudantes circulam em corredor da UFMS (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Como é a avaliação - O RUF tem metodologia criada em 2012 e ampliada desde então para atribuir nota a cinco indicadores das universidades avaliadas: pesquisa científica, internacionalização, inovação, qualidade do ensino e mercado de trabalho. Delas resultam pontuações e as notas finais.

São analisados, por exemplo, o total da artigos científicos publicados; citações em trabalhos científicos internacionais; número de teses defendidas; opinião dos professores; nota no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes); opinião dos empregadores sobre contratação; número de patentes; e quantidade de estudos em parceria com o setor produtivo.

Matéria editada após a publicação para adicionar comparação com ranking anterior.

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