Rede Estadual ainda será orientada sobre proibição de uso de celulares
Secretário estadual de Educação afirma que equipamento atrapalha e impede que alunos socializem mais
Com a lei federal que proíbe o uso de celular pelos estudantes nas escolas, o secretário estadual de Educação, Hélio Daher, disse durante evento esta tarde (30), o MS Educação, que a orientação acerca da norma ainda será repassada às escolas. “O celular de fato, hoje, ele mais prejudica do que ajuda, não só na aprendizagem, até na socialização”, citou.
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O secretário estadual de educação de MS, Hélio Daher, informou que as escolas da rede estadual ainda receberão orientações sobre a lei federal que proíbe o uso de celulares por estudantes nas escolas. Segundo ele, o celular prejudica o aprendizado e a socialização dos alunos, que acabam se fechando em seus próprios mundos virtuais. A lei, sancionada pelo presidente Lula em janeiro, restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis durante as aulas, recreios e intervalos, com exceções apenas para fins pedagógicos ou de acessibilidade. O objetivo é garantir que os dispositivos móveis sejam utilizados de forma equilibrada e benéfica para o aprendizado dos estudantes.
Para o secretário, que é professor de formação, ao invés de socializar na escola, acaba se fechando no uso do celular e das redes sociais, interagindo apenas com aquilo que lhe interessa ou que pensa como ela, perdendo a capacidade de conviver com as diferenças.
“A gente vai orientar as nossas escolas e orientar as redes para que façam um trabalho de orientação com as escolas, de como utilizar esse equipamento quando for necessário e guardar quando for necessário, para que a gente aprenda e socialize mais”, encerrou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou em 13 de janeiro o Projeto de Lei nº 4.932/2024, que restringe a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, nos estabelecimentos públicos e privados de educação básica durante as aulas, recreios e intervalos. A medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.
A nova legislação permite exceções apenas para fins pedagógicos ou didáticos, desde que acompanhadas por professores, ou para estudantes que necessitem de acessibilidade. O objetivo é garantir que os dispositivos móveis sejam utilizados de forma equilibrada e benéfica para o aprendizado dos estudantes, evitando os riscos associados ao uso indiscriminado.
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