A presença da polícia nas ruas ajuda a reduzir a criminalidade?
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A presença da polícia nas ruas costuma ser vista como um dos principais caminhos para reduzir a criminalidade, mas a eficácia dessa estratégia depende de como ela é aplicada. Em Campo Grande, o poder público vem apostando em ações que reforçam o policiamento ostensivo e ampliam a estrutura da segurança. A prefeitura anunciou a compra de novos coletes balísticos e mais viaturas para a Guarda Civil Metropolitana, além da criação do programa Ronda Segura, voltado a coibir furtos no Centro da cidade. A Polícia Militar também intensificou o patrulhamento, com mais viaturas e centenas de abordagens diárias.
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Essas medidas têm um objetivo claro: aumentar a presença visível da segurança pública para inibir delitos, especialmente os de oportunidade, como furtos e roubos em áreas comerciais. A sensação de segurança tende a crescer quando há agentes uniformizados circulando, e isso pode ter efeito preventivo. Porém, a presença policial não é uma solução completa.
O próprio comando da PM reconhece os limites de atuação, especialmente quando se trata de moradores de rua, pois não é possível abordar repetidamente as mesmas pessoas sem uma justificativa legal. Esse tipo de situação revela que muitos problemas urbanos não se resolvem apenas com policiamento, mas exigem políticas sociais integradas, como moradia, saúde mental e assistência social.
Também é importante questionar o impacto real desses investimentos. Sem dados concretos que mostrem redução dos índices de criminalidade, não é possível afirmar que o aumento do patrulhamento está trazendo resultados duradouros. A presença da polícia pode conter crimes pontuais, mas dificilmente ataca as causas mais profundas da violência, como a desigualdade, o desemprego e a falta de oportunidades.


