Maioria dos leitores compraria em comércio de bairro se preços fossem parecidos
Enquete mostra que 53% preferem proximidade na hora das compras; 20% afirmaram não ter preferência
A maioria dos leitores do Campo Grande News, ou seja, 53%, afirmou que daria preferência ao comércio dos bairros em Campo Grande se os preços dos alimentos fossem parecidos com os praticados por grandes redes, pequenos produtores, feiras ou cooperativas.
RESUMO
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Pesquisa realizada pelo Campo Grande News revela que 53% dos leitores prefeririam comprar em comércios de bairro se os preços fossem equivalentes aos das grandes redes. O levantamento, feito na última sexta-feira, também mostrou que 14% optariam por pequenos produtores e 6% por feiras ou cooperativas. A discussão sobre hábitos de consumo ocorre em um momento em que Campo Grande figura entre as seis capitais com cesta básica mais cara do país. Segundo o Dieese, apesar de uma queda de 2,18% em julho, o valor atual de R$ 775,76 representa um aumento de 5,26% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A enquente foi realizada na sexta-feira (31) e mostra uma tendência de valorização da proximidade e do comércio local. Segundo os resultados, 14% dos participantes disseram que comprariam de pequenos produtores, 6% optariam por feiras ou cooperativas e 7% continuariam frequentando as grandes redes. Outros 20% afirmaram não ter preferência.
A pergunta feita aos leitores - “Se os preços fossem parecidos, você daria preferência aos pequenos produtores, feiras, cooperativas, comércios de bairro ou continuaria comprando nas grandes redes?” - revela mais do que simples hábitos de consumo: reflete a percepção sobre o impacto das escolhas individuais na economia local.
Comprar de quem produz ou vende perto de casa pode representar mais frescor, qualidade e geração de renda dentro da própria comunidade. Já as grandes redes seguem atraindo consumidores pela variedade, promoções e conveniência, fatores que ainda pesam na decisão de compra.
Segundo o levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o preço da cesta básica de alimentos caiu 2,18% em julho, passando de R$ 793,09 para R$ 775,76. Apesar da queda, Campo Grande segue entre as seis capitais mais caras do País, atrás apenas de São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Cuiabá.
Na comparação com julho de 2024, quando a cesta custava R$ 737,00, a alta acumulada é de 5,26%, e no acumulado de 2025, o aumento é de 0,70%. Dos 13 itens que compõem a cesta básica, nove ficaram mais baratos em julho, com destaque para a batata (-28,52%), banana (-4,10%) e arroz (-4,09%). Já produtos como óleo de soja (2,96%) e pão francês (0,97%) ficaram mais caros.
Mesmo com a leve retração nos preços, o cenário indica que o custo de vida ainda pesa no orçamento do campo-grandense, e a preferência pelo comércio de bairro pode estar ligada tanto à busca por conveniência quanto ao desejo de fortalecer a economia local.
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