Médico é preso transportando R$ 2,2 milhões em iPhones e iPads
Eletrônicos estavam escondidos no compartimento oculto do veículo, conhecido como “mocó”
Um médico de 36 anos de idade foi preso na noite desta sexta-feira (31), após ser flagrado transportando uma carga milionária de eletrônicos. A abordagem ocorreu no Anel Viário de Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande, próximo ao trevo da Avenida Guaicurus.
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Ele foi abordado por volta das 19h e dirigia um Hyundai Tucson. De acordo com o chefe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dourados, Waldir Brasil, durante a fiscalização, os policiais notaram deformações no porta-malas e no assoalho do veículo.
Ao ser questionado, o condutor do carro informou que vinha de Ponta Porã e que havia concluído recentemente o curso de medicina no Paraguai, país onde obteve o diploma. Disse ainda que estava retornando para Dourados, cidade onde reside.

A desconfiança dos policiais levou à abertura de um compartimento oculto, o chamado “mocó”, onde estavam escondidos 289 iPhones dos modelos 17, 16, 15 e 14, além de 13 iPads e um videogame. O valor total da carga foi estimado em R$ 2,2 milhões.
Os produtos trazidos do Paraguai sem nota fiscal estavam sendo levados para São Paulo. O médico recebeu voz de prisão em flagrante e foi encaminhado à PF (Polícia Federal) em Dourados, junto com o veículo e o material apreendido.
Rede de descaminho — Conforme apurado pela reportagem, o médico faz parte da mesma quadrilha investigada por contrabandear eletrônicos de alto valor do Paraguai para o Brasil. Na semana passada, um comerciante de 47 anos, dono de uma loja de roupas em Dourados, também foi detido pela PRF em circunstâncias semelhantes.
A abordagem ocorreu na quinta-feira (23), por volta das 6h, na BR-163, também em Dourados. O empresário viajava com a esposa em um Volvo quando os policiais encontraram compartimentos ocultos no painel e no porta-malas do veículo. Dentro deles estavam 139 iPhones, 30 AirPods e um Power Adapter, avaliados em R$ 1,7 milhão.
Segundo os policiais, os aparelhos haviam sido importados ilegalmente do Paraguai e seriam levados para São Paulo, onde seriam vendidos sem nota fiscal e sem documentação aduaneira. O comerciante e a esposa foram encaminhados à Polícia Federal, suspeitos de integrar uma rede de descaminho que atua na região de fronteira.
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