ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 33º

Enquetes

Leitores garantem que não fazem empréstimo com agiota, mas alertam para perigos

Cerca de 28% das respostas são daqueles que afirmam, no entanto, que realizam esta prática

Guilherme Correia | 19/01/2022 08:05
Comentários de leitores nesta enquete. (Foto: Reprodução)
Comentários de leitores nesta enquete. (Foto: Reprodução)

O Campo Grande News quis saber e a maioria dos leitores, 72%, que responderam enquete, afirma que nunca pegou dinheiro emprestado com agiota. Os demais 28%, no entanto, revelam que já fizeram esta prática.

A leitora Janaina Mendes diz que nunca pegou, mas entende o lado de quem realiza este empréstimo e mais - alerta para os cuidados em não pagar. "Nunca precisei pegar, porém não crítico quem pega, afinal o agiota não pega ninguém na marra pra pegar dinheiro emprestado. Portanto, quem precisa, que honre com seus compromissos."

"Não quer sofrer represálias? É só não mancar, honre com os compromissos, paguem tudo certinho, que tenho certeza que pagando certinho, se precisar novamente, você vai ter sempre carta limpa", aconselha Janaína.

Já a leitora Ana Lucia afirma que instituições bancárias podem ser ainda mais nocivas que a ação de agiotas (esta que é proibida por Lei). "Os juros do banco são muito mais alto que do agiota. Creio que se for um caso de urgência ou emergência, não tem problema. Agora, a pessoa tem que ter ciência que deve, que vai ter que pagar. Ninguém é obrigado a dar dinheiro a ninguém, pega quem quer."

Por fim, o leitor Marcos Lima aponta os erros da agiotagem. "O errado da agiotagem são os métodos de cobrança, sabemos que tem um galera que não pensa direito antes de pegar uma graninha ou que tem uma sorte do 😈. Longe de defender bancos, mas pelo menos nunca vi eles mandaram um cara legal pra te levar pra dar uma volta kk."

Legislação - A lei 1.521/51, de caráter federal, dispõe sobre crimes contra a economia popular. Em seu artigo 4ª, a norma prevê o crime de usura pecuniária ou real, e descreve a conduta delituosa como sendo o ato de cobrar juros, e outros tipos de taxas ou descontos, superiores aos limites legais, ou realizar contrato abusando da situação de necessidade da outra parte para obter lucro excessivo.

A pena prevista é de seis meses a dois anos de detenção e multa. O termo agiotagem também é utilizado como sinônimo de usura, todavia, a cobrança de ágios, dentro dos limites legais não é considerado crime, é exatamente o que os bancos fazem quando emprestam dinheiro.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade


Nos siga no Google Notícias