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Maioria dos leitores diz que nunca sofreu perseguição virtual

Ainda assim, em geral, crimes virtuais têm se tornado cada vez mais comuns no Estado

Guilherme Correia | 27/04/2022 08:18
Na Capital, Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) é uma das alternativas para registrar tais crimes. (Foto: Henrique Kawaminami)
Na Capital, Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) é uma das alternativas para registrar tais crimes. (Foto: Henrique Kawaminami)

Maioria dos leitores do Campo Grande News, 77%, afirma que nunca sofreu perseguição virtual, de acordo com enquete encerrada hoje (27). Em abril do ano passado, perseguir uma pessoa on-line ou no mundo físico se tornou proibido por nova lei, incluída no Código Penal.

O crime de perseguição, conhecido também como stalking, pode gerar pena de seis meses a dois anos de prisão, podendo chegar a três anos com agravantes, como crimes contra mulheres.

A leitora Madalena Bonfim comenta que já passou por situação semelhante e que até teve de mudar as credenciais nas redes sociais. "Precisei trocar de número e fazer um Facebook novo."

Crimes virtuais - No geral, conforme dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), o número de crimes virtuais dobrou no Estado e, neste ano, já são mais de 1,1 mil ocorrências em todo território estadual.

Há diversos tipos de outras ações criminosas - tais como extorsões via Pix ou aplicativos bancários, ou falsos encontros amorosos.

A leitora Juliana Rocha relata que teve conta hackeada e que outras pessoas têm tido prejuízo por conta disso. "Atualmente, meu Instagram está hackeado e divulgando vendas no meu perfil. Várias pessoas tiveram prejuízos."

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