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Esportes

Brasil perde pênalti, empata com Tunísia e falha em teste contra retranca

Paquetá desperdiça chance da virada e Estêvão evita derrota em atuação apagada da seleção

Por Jhefferson Gamarra | 18/11/2025 17:27
Brasil perde pênalti, empata com Tunísia e falha em teste contra retranca
Elenco da Seleção Brasileira comemorando após gol de pênalti marcado por Estevão (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A seleção brasileira encerrou 2025 com um empate por 1 a 1 diante da Tunísia, nesta terça-feira, no Decathlon Stadium, em Lille, na França. Em uma partida marcada por falhas defensivas, dificuldades na criação e pênalti perdido por Lucas Paquetá, o time de Carlo Ancelotti voltou a sofrer contra uma equipe fechada e dependente de contra-ataques.

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A seleção brasileira encerrou 2025 com empate de 1 a 1 contra a Tunísia, em Lille, na França. O time comandado por Carlo Ancelotti enfrentou dificuldades diante da retranca africana, com falhas defensivas e um pênalti desperdiçado por Lucas Paquetá.O jogo foi marcado por um gol tunisiano após erro de Wesley, posteriormente igualado por Estêvão em cobrança de pênalti. A partida serviu como teste para novos jogadores, incluindo Vitor Roque, e evidenciou os desafios da seleção, que soma quatro vitórias, dois empates e duas derrotas sob comando de Ancelotti.

O Brasil saiu atrás no placar após erro de Wesley na saída de bola. Abdi, destaque tunisiano pelo lado esquerdo, aproveitou o vacilo do lateral brasileiro e encontrou Mastouri livre para marcar. A jogada expôs a desorganização defensiva da seleção e rendeu forte pressão tunisiana, impulsionada por uma torcida que tomou o estádio, transformando o amistoso em clima de jogo decisivo, com sinalizadores, bombas e festa constante.

O empate veio em lance revisado pelo VAR. Em disputa com Militão, Bronn tocou a bola com o braço dentro da área, e Estêvão converteu o pênalti com segurança, evitando mais uma derrota no ciclo da seleção. Mesmo assim, Wesley acabou substituído no intervalo depois de uma atuação instável, dando lugar a Danilo. A segunda etapa também marcou a entrada de Vitor Roque, que encontrou dificuldades entre os zagueiros tunisianos, e novas alterações que misturaram testes e necessidades após a saída de Militão, lesionado, abrindo espaço para Fabrício Bruno.

O Brasil teve a chance de virar o jogo em um segundo pênalti, sofrido por Vitor Roque após confusão de Sassi na área. Apesar de Estêvão ainda estar em campo, Ancelotti decidiu que a cobrança seria de Paquetá. O meia desperdiçou, isolando a bola e a melhor oportunidade de fechar o ano com vitória. No último lance ofensivo da seleção, Estêvão ainda acertou a trave.

Ancelotti voltou a apostar em uma formação com quatro atacantes, mas o plano não funcionou diante da retranca tunisiana. Em oito jogos sob o comando do italiano, o retrospecto da seleção é de quatro vitórias, dois empates e duas derrotas.

O amistoso também serviu como teste para nomes como Vitor Roque e Fabinho, novidades nesta data Fifa. A seleção volta a campo apenas em março de 2026, nos Estados Unidos, para enfrentar França e Croácia na última etapa de preparação antes da convocação final para a Copa do Mundo.