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Política

A portas fechadas, Riedel reúne prefeitos para discutir obras do MS Ativo

Pauta inclui pedidos por investimentos, definição de licitações e alinhamento entre Estado e municípios

Por Kamila Alcântara e Ketlen Gomes | 18/11/2025 17:28
A portas fechadas, Riedel reúne prefeitos para discutir obras do MS Ativo
Assessores aguardam saída dos prefeitos da reunião, feita no auditório do Imasul (Foto: Osmar Veiga)

O auditório do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) recebeu na tarde desta terça-feira (18) uma reunião fechada entre o governador Eduardo Riedel (PP) e prefeitos de 49 municípios.

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O governador Eduardo Riedel reuniu prefeitos dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul para discutir as próximas etapas do programa MS Ativo. O encontro, realizado no auditório do Imasul, visa alinhar demandas e cronogramas de obras previstas para 2025 e 2026. O programa MS Ativo conta com investimentos de R$ 3 bilhões em obras urbanas, incluindo pavimentação, drenagem e infraestrutura logística. A primeira fase contempla R$ 1,5 bilhão em obras, enquanto a segunda soma R$ 995 milhões, além de R$ 500 milhões em parcerias com órgãos federais.

Esse encontro, articulado pela Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), trata das próximas etapas do MS Ativo, programa que soma cerca de R$ 3 bilhões em obras urbanas, pavimentação, drenagem e infraestrutura logística em todas as regiões do Estado.

Riedel reforça a necessidade de discutir de forma aberta os acertos, os problemas e os ajustes necessários nas políticas públicas que dependem da atuação compartilhada.

“Quando a gente tem um grupo tão expressivo aqui, a conversa começa absolutamente franca, dos pontos positivos, dos pontos negativos e de onde a gente pode melhorar. Muitas políticas públicas são compartilhadas. Saúde, educação, segurança pública, cada uma tem sua prerrogativa, mas os municípios maiores têm guarda municipal, por exemplo. Esse tipo de diálogo é importante para convergir propósito”, afirmou.

O governador também explicou que não se tratou de um encontro para firmar um único acordo, mas de alinhar várias frentes de trabalho. “Tratamos do MS Ativo e está acordado o cronograma. Tratamos da saúde e está pactuado o repasse. É um conjunto de ações que a gente vinha discutindo e que conseguimos passar para os prefeitos com data, meta e prazo”.

Para o prefeito de Terenos, Arlindo Landolfi Filho (Republicanos), o objetivo é reforçar a relação com o Estado. “Nossa expectativa é fortalecer cada vez mais essa parceria do governo do Estado com os municípios. A gente tem vários projetos do MS Ativo que devem começar agora entre dezembro e janeiro, como recapeamento, asfaltos e uma área vicinal com bacia de contenção, que é um grande problema que a gente tem no bairro”, afirmou.

De Figueirão, Juvenal Consolaro (PSDB), contou que esteve com o governador dias antes e que o município recebeu investimentos importantes. “O governo fez entregas significantes, como reforma e ampliação de uma escola, num valor de 7,2 milhões de reais, e melhorias em estrada. Então estamos muito felizes”, disse.

Entre as demandas de Figueirão, destacou habitação, estradas, pontes e a chegada de novos investimentos no reflorestamento de eucalipto. “Nosso município está diversificando a economia”, completou.

Já o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira (PSDB), explicou que a pauta é conjunta. “Nós temos uma pauta específica da Assomasul para todos os municípios, já planejando 2026 na questão de obras estruturantes do MS Ativo”, disse.

Ele ressaltou que prefeitos buscam previsões claras. “A gente precisa saber quando o governo vai soltar as licitações, quando essas obras começam e quando terminam, para fazer nosso planejamento junto com os recursos próprios e com o que buscamos com a bancada”, termina.

MS Ativo foi estruturado em duas fases. A primeira reúne R$ 1,5 bilhão em obras já concluídas, em execução ou com projetos em análise. A segunda etapa soma R$ 995 milhões e inclui novas intervenções urbanas, além de mais R$ 500 milhões previstos em parcerias com a bancada federal, Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Focem (Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul) e outras fontes de financiamento.

O programa também inclui um eixo logístico voltado a aeródromos, com R$ 92,7 milhões em obras em andamento e R$ 134 milhões já entregues, como as estruturas concluídas em Inocência, Naviraí, Paranaíba e Camapuã.

Participaram da reunião, ainda, os secretários estaduais Maurício Simões (Saúde), Rodrigo Pérez (Governo) e Guilherme Alcântara (Infraestrutura).

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