Amigos saíram de MS para criar rádio e colocar povo para dançar em SC
Festa caiu no gosto do público, que espera todos os anos para curtir quatro dias de música na calçada
Os irmãos Lucas Mochi, Heitor Mochi e um grupo de amigos saíram de Coxim para fazer uma “Rádio de Férias” no litoral de Santa Catarina. O que começou como uma brincadeira de final de ano entre eles virou tradição que há quatro anos coloca o povo para dançar sem medo de julgamentos na calçada. A surpresa foi tanta que a rádio foi batizada com o nome do local, Rádio Guarda do Embaú.
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Amigos de Mato Grosso do Sul criaram uma tradição musical no litoral de Santa Catarina. Há quatro anos, os irmãos Lucas e Heitor Mochi, junto com um grupo de amigos, realizam a "Rádio Guarda do Embaú", um evento que anima moradores e turistas com música ao vivo na calçada. O projeto, iniciado em 2020 como uma brincadeira de férias, evoluiu para uma programação que inclui diversos gêneros musicais, desde reggae até sertanejo, com destaque para artistas sul-mato-grossenses. A iniciativa acontece anualmente em Palhoça-SC, atraindo público variado e transformando-se em um ponto de encontro cultural.
Na frente da casa que eles alugam todos os anos é que a festa acontece. Por lá, os amigos tocam de tudo, desde reggae até sertanejo. Os clássicos sul-mato-grossenses de cantores que fizeram história dentro e fora do Estado, como Almir Sater, Michel Teló e Luan Santana, também fazem parte do repertório.
Além deles, canções antigas trazem nostalgia para quem acompanha tudo. A festa acontece em um bairro do município de Palhoça, na divisa com o município de Paulo Lopes.
Ao Lado B, Heitor conta que tudo começou em 2020, quando o irmão foi e levou instrumentos para tocar por lá. O hábito era comum na família. Os amigos logo entraram na onda e incrementaram a farra com instrumentos de percussão. A coisa tomou forma mesmo no ano seguinte.
“Trouxeram violão, batuque, caixa de som e decidiram fazer um som. A gente faz som onde a gente gosta, decidimos trazer isso para a praia e fizeram um pequeno show. Só que, no dia seguinte, todo mundo ficou sem voz. Aí tiveram a ideia da rádio, fazendo brincadeira, horóscopo, previsão do tempo e atualidades. Começaram a brincar com isso e o pessoal da região do centro, comércios locais, foram adorando.”


Hoje o lugar virou point e mais parece uma festa ao ar livre. O pessoal dança e faz passinhos sem vergonha de julgamentos. O estilo agrada desde os mais velhos até os mais novos. Por lá, até o jornalista sul-mato-grossense Ademar Cardoso caiu na dança.
“Foi tendo sorteio de brindes também. O pessoal dos restaurantes perguntando quando teria a próxima bagunça. Estamos há quatro anos na rádio e fizemos isso por quatro dias no final do ano. Não tem número exato de pessoas que participam da rádio porque depende de quantas pessoas vêm para a praia, mas sempre tem dois que são figurinhas carimbadas. O Lucas é um deles, meu irmão. Este ano temos 13 pessoas.”


