Veja como está a fazenda onde viveu o poeta Manoel de Barros
Propriedade, herdada do pai em 1949, foi o local onde ele viveu por cerca de dez anos ao lado da mulher
Em meio ao Pantanal da Nhecolândia, em Corumbá, a fazenda Santa Cruz guarda parte da história de Manoel de Barros. A propriedade, herdada do pai do poeta em 1949, foi o local onde ele viveu por cerca de dez anos ao lado da mulher, Stella. Sem rádio, sem televisão e sem vizinhos por perto.
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A fazenda Santa Cruz, localizada no Pantanal da Nhecolândia, em Corumbá, preserva a história do poeta Manoel de Barros, que viveu na propriedade por uma década com sua esposa Stella. A casa de madeira, herdada em 1949, mantém objetos pessoais e memórias do casal, incluindo pinturas e livros do autor. A propriedade, hoje habitada pelo filho do poeta, Manoelzinho, e sua família, recebeu a visita da expedição do Instituto Alma Pantaneira, que oferece atendimentos médicos e veterinários a famílias ribeirinhas. A iniciativa já beneficiou mais de mil pessoas e busca preservar não apenas a memória do poeta, mas também a cultura pantaneira que inspirou sua obra.
Sete décadas depois, o cenário segue preservado. A casa de madeira de telhado baixo, ainda abriga objetos e lembranças do casal. A fazenda foi ponto de parada da expedição do Instituto Alma Pantaneira, que percorre o bioma oferecendo atendimento médico, odontológico e veterinário às famílias ribeirinhas.
“É um lugar lindo, onde a gente respira poesia. Tem objetos do Manoel, o quarto dele, tudo muito simples e cheio de significado. Existe até um projeto para transformar o espaço em um memorial”, descreve Paulo Cruz, membro da equipe.
Em imagens feitas por Paulo é possível ver pinturas com o rosto de Manoel de Barros fixadas em paredes e livros escritos pelo autor. Atualmente, o filho do poeta, Manoelzinho, mora com a família na propriedade que pertenceu ao pai.
Segundo Paulo, a visita emocionou e reforçou a importância de preservar não só a memória do poeta, mas também o modo de vida pantaneiro que inspirou seus versos. “A família do Manoel é pantaneira. E hoje a gente costuma dizer que o ser mais ameaçado de extinção no Pantanal é justamente o pantaneiro, com seus hábitos e cultura”, destaca.
Com cerca de 40 profissionais, entre médicos, dentistas, veterinários e outros profissionais voluntários, a expedição já realizou mais de mil atendimentos às famílias pantaneiras.
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