Duque de Caxias vira nova Afonso Pena e bagunça só acaba quando a PM chega
Som alto, adolescentes dançando ao som de funk e movidos a bebida alcoólica. Algazarra é a palavra que resume o que tem acontecido na avenida Duque de Caxias, perto do Aeroporto Internacional de Campo Grande, nos últimos meses. O lugar virou a nova “Afonso Pena" da moçada. Na madrugada desta sexta-feira (10) a muvuca só parou porque a Polícia Militar chegou no local.
A reportagem do Campo Grande News passou mais de uma hora no local. Por volta da 00h30 homens, mulheres e adolescentes se aglomeravam ao lado do Aeroporto e o movimento tinha tudo para aumentar madrugada à dentro.
Cerca de 15 carros estacionados no local, e pelo menos três deles com som potente. Em um dos veículos, um rapaz vendia bebida alcoólica. Os clientes? Qualquer um, inclusive adolescentes que estavam no local.
Um jovem que não quis se identificar disse que o movimento maior é no sábado. “Amanhã nesse horário isso aqui vai estar lotado. A aglomeração é tanta que a 'galera' chega a fechar a avenida nos dois sentidos, afirma o rapaz.
Por volta de 1h, o 1º Batalhão da Polícia Militar chegou. Quando a multidão viu os policiais, se dispersou. Duas viaturas e duas motos da Policia Militar foram responsáveis por fazer a vistoria em quem estava ali.
De acordo com algumas pessoas que estavam no local, as batidas da Polícia ficaram cada vez mais frequentes na região. “A PM chega e o pessoal começa a se dispersar. O duro que não tem como voltar depois, eles [a Polícia] ficam aí até todo mundo ir embora”, lamenta um dos jovens, que estava acopanhado de três garotas.
Os moradores da região do Jardim Aeroporto constantemente reclamavam da bagunça no local, o que justifica a presença policial
Projeto aprovado - Se depender de lei já sancionada, quem for pego ali consumindo bebida alcoólica poderá ser preso, a partir do mês que vem.
Em entrevista concedida na manhã deste sábado, Nelson Trad (PMDB) disse que o prazo de 60 dias, como pedia o projeto inicial, não é suficiente para colocar a medida em prática. O novo prazo é de 90 dias a partir da data da publicação da lei, no dia 26 de dezembro, para o Município se adequar às mudanças.