Frio derruba preço da cebola e da maçã, mas eleva valor do tomate e da banana
Conforme Ceasa, oferta maior e menor consumo explicam queda
Julho começará com queda nos preços da cebola e da maçã, mas com alta nas vendas e nos valores do tomate e da banana nanica. Segundo a Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), o aumento, que chega a 11,11%, é provocado pelas baixas temperaturas.
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O início de julho será marcado por variações nos preços de hortifruti na Ceasa de Mato Grosso do Sul. Enquanto cebola e maçã registram queda, produtos como tomate e banana nanica apresentam alta de até 11,11%, influenciada pelas baixas temperaturas. O frio afeta diretamente a produção de alguns itens, como o pepino e o tomate longa vida, causando aumento nos preços. A caixa de maçã nacional teve redução de R$ 10, sendo comercializada a R$ 150. Já o melão espanhol encareceu devido ao fim da safra, e a banana nanica subiu para R$ 80 a caixa.
O boletim de preços da central aponta que a redução nos valores de algumas frutas e hortaliças é reflexo do aumento da oferta e da queda no consumo, ambos influenciados pelo frio. A caixa da maçã nacional, por exemplo, está R$ 10 mais barata nesta semana, sendo vendida por R$ 150 (18 kg).
Outros produtos com queda são: pimentão verde (caixa a R$ 55), melancia (quilo a R$ 1,40), cebola nacional (saco a R$ 50) e cenoura (caixa a R$ 45). As variações nos preços desses itens vão de R$ 0,10 a R$ 10 em relação à semana anterior.
Por outro lado, as baixas temperaturas provocaram alta nos preços da banana nanica (caixa a R$ 80), mamão havaí (R$ 100), tomate longa vida (R$ 140), pepino comum (R$ 80) e melão espanhol (R$ 55).
De acordo com a Ceasa, o frio impacta diretamente na oferta de frutas e hortaliças como o pepino, o que provoca aumento nos preços. No caso do tomate longa vida, a baixa temperatura limitou a produção. Já o encarecimento do melão espanhol ocorre devido à oferta reduzida, causada pela proximidade do fim da safra.
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