Menino de 12 anos fisga pirarucu de 1,5 metro e vira sucesso nas redes
O peixe é uma espécie invasora em MS, já que é proveniente da Amazônia, mas foi criado em tanque
No último sábado (15), Giovanni Filho, de 12 anos, fisgou um pirarucu de 1,5 metro em um pesqueiro de Dourados. O peixe quase iguala o tamanho do garoto, que registrou tudo em vídeo. A gravação foi publicada nas redes sociais e já soma mais de mil curtidas.
RESUMO
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Menino de 12 anos pesca pirarucu gigante em Dourados (MS). Giovanni Filho fisgou um peixe de 1,5 metro, quase o seu tamanho, em pesqueiro da cidade. O vídeo da pescaria viralizou nas redes sociais. Esta foi a segunda vez que Giovanni pescou um pirarucu. A primeira, em dezembro, rendeu um exemplar de 1,2 metro. A paixão pela pesca começou aos dois anos, e desde então, o pai incentiva o hobby. Nos finais de semana, Giovanni arrasta a família para pescarias.
A mãe do menino, Roseli Maria da Silva Souza, de 39 anos, contou que esta foi a segunda vez que Giovanni pescou um pirarucu. A primeira captura aconteceu em dezembro do ano passado, quando ele fisgou um exemplar de 1,2 metro, mas a família não conseguiu registrar o momento. Desde então, o garoto vinha tentando repetir o feito.
“É uma sensação de muita alegria, porque ele vai sempre com o objetivo de pegar o pirarucu, que é um peixe difícil. Tanto eu quanto o meu esposo ficamos muito felizes por ele. Quando quer uma coisa, ele não desiste até conseguir”, afirmou a mãe, orgulhosa.
A paixão pela pesca começou cedo. Aos 2 anos, durante um passeio em um parque de Dourados onde a prática era liberada, Giovanni se interessou pelas varas e anzóis. “Ele se aproximou das pessoas pescando e percebemos o interesse dele”, relembra a mãe.
Desde então, o pai, Giovanni Machado Souza, de 55 anos, decidiu investir na brincadeira e comprou uma varinha para pescar lambaris. O menino se encantou com o esporte e nunca mais largou. Hoje, além do pirarucu, já fisgou diversos outros peixes e arrasta a família para as pescarias nos fins de semana.
O pirarucu é considerada uma espécie invasora nos rios de Mato Grosso do Sul, o peixe é nativo da Amazônia e é um predador de topo de cadeia alimentar, o que significa risco para outras espécies, porque se alimenta de outros peixes e pode causar desequilíbrio em ecossistemas e afetas a biodiversidade local. Mas no caso do menino, foi pescado em criação, sem contato com rios.
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