Em MS, 23,6% das lavouras de soja estão em condições ruins
O percentual representa 1.060.756,10 hectares, conforme levantamento
A área colhida de soja em Mato Grosso do Sul alcançou 99,96%, totalizando 4,499 milhões de hectares. Os dados são do Boletim Rural, do Projeto Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio).
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De modo geral, 48,2% das lavouras são consideradas “boas”, 28,2% “regulares” e 23,6% “ruins”. Em relação à área, são: 2.170.033,70 hectares classificados como “bons”; 1.269.348,06 hectares como “regulares”; e 1.060.756,10 hectares como “ruins”.
Na região Sul-Fronteira, que abrange os municípios de Aral Moreira, Amambai, Coronel Sapucaia, Tacuru, Paranhos e Sete Quedas, 48,1% das áreas estão em condições ruins; 26,5%, boas; e 25,4%, regulares.
Na região Sudeste, que inclui Naviraí, Itaquiraí, Batayporã, Nova Andradina, Jateí, Eldorado, Anaurilândia, Iguatemi, Novo Horizonte do Sul, Bataguassu, Mundo Novo, Taquarussu e Japorã, os percentuais são: 20% ruins, 28% bons e 52% regulares.
No Sudoeste (Antônio João, Ponta Porã e Laguna Carapã), as lavouras estão 23,7% em condições ruins, 33,1% boas e 43,2% regulares.
A região Sul, composta por Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti, apresenta 39,6% das lavouras em condições ruins, 18,8% boas e 41,5% regulares.
De acordo com o levantamento, a lavoura é classificada como “ruim” quando apresenta diversos fatores negativos, como alta infestação de plantas daninhas, pragas e doenças, falhas no estande de plantas, desfolhamento excessivo, enrolamento das folhas e amarelamento precoce.
A classificação “regular” é atribuída a lavouras com alguns problemas pontuais, como presença moderada de pragas, estande de plantas razoável e leve amarelamento.
Já a classificação “boa” refere-se a lavouras que não apresentam essas características indesejadas, com plantas saudáveis e com bom potencial produtivo.
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