Sem notar presença humana, tamanduá albino quase esbarra em pesquisadora
Registro foi feito no Cerrado de Mato Grosso do Sul e publicado nesta quinta-feira (11) nas redes sociais
Alvinho, o único tamanduá-bandeira albino monitorado no mundo, foi flagrado recentemente pelos pesquisadores. Desta vez, o animal passou praticamente “grudado” nas pesquisadoras do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), sem sequer perceber a presença humana. O registro foi feito no Cerrado de Mato Grosso do Sul e publicado nesta quinta-feira (11) nas redes sociais.
RESUMO
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Um tamanduá-bandeira albino, único monitorado no mundo, surpreendeu pesquisadores ao passar muito próximo deles sem notar sua presença no Cerrado de Mato Grosso do Sul. O animal, conhecido como Alvinho, foi registrado em vídeo durante monitoramento de rotina realizado pelo Instituto de Conservação de Animais Silvestres. Apesar do olfato extremamente apurado, cerca de 40 vezes mais potente que o humano, o tamanduá não percebeu a equipe treinada para evitar detecção. Alvinho, considerado um dos animais mais raros do Cerrado brasileiro, participou recentemente de um estudo termográfico para avaliar como o albinismo afeta sua absorção de calor.
No vídeo, é possível ver Alvinho caminhando em direção à câmera a poucos metros de distância. Em instantes, o tamanduá se aproxima da equipe, que estava no local justamente para verificar suas condições como parte do monitoramento contínuo. A surpresa veio quando ele passou ao lado das pesquisadoras sem demonstrar qualquer reação à presença delas.
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Os tamanduás não têm boa visão, mas o olfato é extremamente apurado, podendo ser até 40 vezes mais poderoso que o do ser humano, segundo o instituto.
"Como a nossa equipe é treinada justamente para evitar que o animal perceba a presença humana, foi exatamente isso que aconteceu: Alvinho seguiu o caminho sem notar que estava sendo monitorado, caminhando em paz pela mata", diz a publicação.
Alvinho é o único tamanduá-bandeira albino monitorado no mundo e é considerado um dos animais mais raros do Cerrado brasileiro. Em julho deste ano, ele participou de um estudo termográfico para verificar se a condição de albinismo interfere na absorção de calor. A pesquisa também acompanhou tamanduás de vida livre em Campo Grande.
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