Banco Vermelho gigante pode chegar a Campo Grande para combater feminicídio

Em praças e outros locais públicos de 12 estados no Brasil, um enorme banco vermelho, com dimensões que comportariam um gigante, chama atenção para uma epidemia no País: o feminicídio. A frase impressa em branco inspira à ação: "Sentar e refletir, levantar e agir". Agora, a enorme estrutura pode surgir em algum espaço de Campo Grande. A Assembleia Legislativa avalia projeto do deputado Antônio Vaz que defende a chegada da campanha por aqui.

Durante a sessão da Alems desta terça-feira (15), o parlamentar detalhou a iniciativa pela reflexão sobre a violência doméstica que já matou 18 mulheres este ano e 35 em 2024. A ideia é criar pontos de conscientização acessíveis à população.

Além de ser um ícone visual, a missão imposta pela paisagem é de trazer a discussão para as ruas, longe das salas fechadas e dos grupos restritos.

O Instituto Banco Vermelho é responsável pela campanha no Brasil e ganhou notoriedade com sua instalação de bancos gigantes vermelhos em diversas cidades brasileiras, simbolizando a luta pelo feminicídio zero.

A entidade lembra que não se trata apenas um mobiliário urbano chamativo, mas um símbolo de prevenção, acolhimento e conscientização, com informações sobre os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, além de divulgar canais de denúncia, como o Ligue 180, e um QR Code que direciona o público para mais informações sobre esse tipo de crime.

Em menos de um ano, o Instituto Banco Vermelho alcançou uma vitória significativa com a aprovação de lei em 2024, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 31 de julho e que integra oficialmente o projeto do Banco Vermelho à política pública nacional, estabelecendo a instalação como uma estratégia contínua de combate à violência contra a mulher em todo o Brasil.

Com a apresentação do projeto na Alems, Mato Grosso do Sul pode ser o 13º estado a aderir ao movimento;