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Política

Base de Bernal vê difículdade, mas quer brigar para comandar Câmara

Fabiano Arruda | 29/10/2012 17:52
Vereadora Rose estaria entre as cotadas para representar o grupo; ela nega a articulação. (Foto: arquivo/Campo Grande News)
Vereadora Rose estaria entre as cotadas para representar o grupo; ela nega a articulação. (Foto: arquivo/Campo Grande News)

O grupo que representa base de sustentação do prefeito eleito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), na Câmara Municipal, deve brigar, embora em minoria, pela presidência da Casa na próxima legislatura.

Por conta da experiência de ter sido vereador, Bernal sabe da importância de ter o presidente de seu grupo político e pode encabeçar campanha por um nome.

O próprio Zeca do PT, vereador mais votado na Capital, admitiu que deve brigar pela cadeira. A vereadora Rosiane Modesto, a professora Rose (PSDB), estaria bem cotada para a empreitada entre os aliados.

No entanto, ao Campo Grande News nesta segunda-feira, a tucana garantiu que não foi procurada por Bernal e que não houve tratativas em torno do assunto até agora.

Para ela é normal que o prefeito eleito queira eleger um vereador ao posto. A parlamentar disse que cumpriria a função, desde que fosse indicada como consenso pelo grupo, contudo, assegurou que outros nomes dos partidos aliados a Bernal têm vantagem para a corrida, como o ex-governador Zeca.

Rose ainda admitiu que, embora possa haver a presença do prefeito eleito nessa disputa, eleger um vereador da base do progressista é empreitada bastante complicada, já que a oposição, que se elegeu no arco de alianças de Edson Giroto (PMDB), tem 21 parlamentares. E o presidente precisa de 15 votos para ser eleito.

“Eleição para a presidência da Mesa vai muito mais de o candidato se viabilizar entre os colegas. Temos grandes desafios a partir de 1º de janeiro”, afirmou.

Manutenção – A oposição, por sua vez, não deve abrir mão de se manter na chefia do legislativo municipal. “Não tem cabimento (de o grupo não continuar na presidência). O Bernal já foi vereador e sabe que a eleição depende da maioria entre os vereadores”, disse Paulo Siufi, presidente da Casa, acrescentando que a prioridade no parlamento, agora, é a discussão do IPTU e do orçamento municipal para o ano que vem.

Já Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), comentou que defenderá o nome indicado por seu grupo. “O máximo que pode acontecer é ele conseguir atrair três ou quatro (da oposição), mas maioria ele não vai conseguir. Ainda mais se for para indicar o Zeca”, cutucou.

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