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Política

Governo Federal repassa R$ 60,6 milhões aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul

Estado também receberá R$ 27,18 milhões para repor queda de arrecadação de 2022

Por Gabriela Couto | 10/12/2023 11:45
Prefeitura de Campo Grande receberá a maior fatia, com R$ 5,9 milhões (Foto: Arquivo/Juliano Almeida)
Prefeitura de Campo Grande receberá a maior fatia, com R$ 5,9 milhões (Foto: Arquivo/Juliano Almeida)

Os 79 municípios do estado de Mato Grosso começaram a receber R$ 60,6 milhões, referentes ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que sofreu perdas por conta de medidas tomadas na gestão passada.

Campo Grande, é a cidade que receberá a maior fatia, com R$ 5,9 milhões. Na sequência, Dourados (R$ 3 milhões), Três Lagoas (R$ 2,1 milhões), Corumbá (R$ 1,9 milhão), Ponta Porã (R$ 1,8 milhão) e Naviraí (R$ 1,3 milhão) são os cinco que receberão mais recursos do FPM.

O recurso vem dos R$ 15 bilhões de crédito suplementar para compensar a perda de arrecadação de estados, municípios e Distrito Federal com a isenção de impostos determinada no ano passado pelo governo anterior.

Além do FPM, Mato Grosso do Sul receberá R$ 27,18 milhões do Fundo de Participação dos Estados, outra medida do governo federal no esforço para recompor o crédito de todos os estados da Federação.

Em todo o país, a recomposição totaliza R$ 6,17 bilhões, sendo R$ 4,17 bilhões para o FPM (municípios) e R$ 2 bilhões ao FPE (estados). Isso além de R$ 27 bilhões de ICMS, dos quais R$ 8,7 bilhões serão antecipados ainda neste ano.

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, destacou que a prioridade do Governo Federal é atender as principais necessidades de estados e municípios, reforçando o compromisso de apoio financeiro necessário para que as demandas sejam atendidas.

“O presidente Lula cumpriu sua promessa com os prefeitos e prefeitas quando garantiu que nenhuma cidade receberá, em 2023, menos recursos do que recebeu em 2022”, disse.

Regra – De acordo com a Constituição Federal, o Governo Federal precisa transferir aos municípios uma parcela de 22,5% dos recursos arrecadados pelo Imposto de Renda e pelo IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados). Isso é feito por meio do Fundo de Participação.

A divisão dos recursos é feita com base na população de cada município e na renda per capita de cada estado. O cálculo é feito com base em informações prestadas pelo IBGE anualmente ao TCU (Tribunal de Contas da União).

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