Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pede demissão após denúncia da PGR
Ele integrava o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde janeiro de 2023
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, pediu exoneração do cargo nesta terça-feira (8), após ser formalmente denunciado pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de desvio de emendas parlamentares quando exercia o mandato de deputado federal.
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Ele integrava o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde janeiro de 2023. Em carta divulgada no início da noite, afirmou que a saída tem o objetivo de preservar o projeto político do governo e garantir sua defesa pessoal no caso.
“Preciso me dedicar à minha defesa, com serenidade e firmeza, porque sei que a verdade há de prevalecer”, escreveu. O ex-ministro classificou as acusações como “infundadas” e declarou confiar no Supremo Tribunal Federal (STF) para comprovar sua inocência.
A acusação apresentada pela PGR foi encaminhada ao ministro Flávio Dino, relator do caso no Supremo. A denúncia está sob sigilo. O próximo passo é a análise da Primeira Turma do STF, que vai decidir se transforma ou não a denúncia em ação penal.
Se a ação for aberta, Juscelino Filho se tornará réu e o caso entrará na fase de instrução, com oitiva de testemunhas e coleta de provas. Ainda não há prazo para o julgamento final.
Filiado ao União Brasil e eleito deputado federal pelo Maranhão, Juscelino informou que reassumirá o mandato na Câmara.
O Palácio do Planalto ainda não informou quem ocupará o posto deixado por Juscelino Filho. O presidente Lula está em viagem oficial a Honduras, onde participa da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.