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Política

"Não há porque mexer", diz novo chefe da Polícia Civil sobre força-tarefa

Adriano Garcia Geraldo, que estava como delegado-geral adjunto desde 2017 assumiu o lugar deixado por Marcelo Vargas

Marta Ferreira | 22/02/2021 18:49
Adriano Garcia Geraldo, à esquerda, o governador Reinaldo Azambuja ao centro e o agora delegado aposentado Marcelo Vargas Lopes, à direita. (Foto: Kísie Ainoã)
Adriano Garcia Geraldo, à esquerda, o governador Reinaldo Azambuja ao centro e o agora delegado aposentado Marcelo Vargas Lopes, à direita. (Foto: Kísie Ainoã)

Não há porque mudar. Essa é a declaração do novo diretor-geral, Adriano Garcia Geraldo, sobre uma das maiores “vitrines” do trabalho da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul nos últimos dois anos, a operação Omertá, que já implicou mais de cem pessoas em crimes que vão de pistolagem à exploração ilegal de jogos de azar.

Empossado nessa segunda-feira (22) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em substituição a Marcelo Vargas Lopes, que se aposentou, Garcia Geraldo disse que a força-tarefa está “dando certo” e vai continuar.

“Não há porque mexer na força-tarefa”, continuou.

O grupo é formado por cinco delegados de Polícia Civil, três deles lotados no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e outros dois da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).

A DGPC (Delegacia Geral de Polícia Civil) não trocava de direção há quase 5 anos. Quando isso ocorre, costuma haver mudanças nas diretorias especializadas. Conforme o novo diretor, como se trata de cargo de confiança do secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, os outros nomes também serão debatidos com ele.

Ao longo da semana eu acredito que a gente já tenha todo formato da Polícia Civil. Então é natural que haja algumas trocas, afirmou.

Currículo – Aos 47 anos, Adriano Garcia Geraldo é delegado de Polícia Civil em Mato Grosso do Sul desde 1999.

Desde abril de  fevereiro de 2017, está como adjunto. "Conheço bem nossas forças e fraquezas e sei que o momento é ímpar para podermos implementar ações que contribuam com o engrandecimento da Instituição Polícia Civil e do nosso Estado de Mato Grosso do Sul", afirmou à assessoria de imprensa da Corporação.

O delegado começou a carreira na Polícia Civil de São Paulo, em 1992.  Sete anos depois, ingressou na Polícia Civil do Mato Grosso do Sul como delegado. Tem passagens pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), 1ª, 2ª e 3ª Delegacia de Campo Grande, Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Também foi Diretor do Departamento de Polícia Especializada, Departamento de Polícia do Interior e Ouvidor Geral.

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