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Política

Prefeito diz que conversa com Acrissul até segunda sobre interdição do parque

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 23/09/2011 09:31
Prefeito diz que espera resolver questão por meio do diálogo. (Foto: Simão Nogueira)
Prefeito diz que espera resolver questão por meio do diálogo. (Foto: Simão Nogueira)

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), disse nesta sexta-feira que deve conversar com o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, até a próxima segunda-feira para discutir a interdição do Parque de Exposições Laucídio Coelho para receber eventos musicais.

Revoltada com a interdição do local para shows, a diretoria da Acrissul resolveu fechar o parque no início desta semana.

Ocorre que, desde o dia 24 de abril, último dia de realização de show durante a Expogrande 2011, TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) determina que o parque não sedie mais shows até que a Acrissul promova reformas acústicas a fim de obter o licenciamento ambiental.

“Porque assinaram (Acrissul) o termo então?”, questionou o chefe do Executivo Municipal, durante plantio de mudas do Projeto Vista o Verde nesta manhã.

Maia chegou a se reunir com vereadores de Campo Grande nesta semana para pedir modificações na Lei do Silêncio votada na Casa de Leis neste ano.

Segundo o prefeito Nelsinho Trad, por questões regimentais, a matéria só pode ser analisada no próximo ano. Ele também garantiu que o contato do presidente da Acrissul com os vereadores não encerra as conversas sobre o assunto.

Para Trad, esta questão não será resolvida promovendo mudanças no TAC ou na Lei do Silêncio, mas por meio do “diálogo”.

Contrariado com a situação, Maia chegou a dizer nesta semana que “entregaria” a chave do parque à prefeitura.

No início do ano, na interdição judicial do local para receber shows, a Acrissul já afirmava que considerava uma reforma acústica “cara e inviável”.

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