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Saúde e Bem-Estar

Como a academia que ativa 350 músculos de uma vez conquistou Campo Grande

Tiago Freire conta como criou um espaço para quem detesta academia, mas quer mudar de vida

Conteúdo de Marca - Ampère | 19/05/2025 06:30

Em tempos de promessas de resultados rápidos e milagres fitness, Tiago Freire aposta em algo mais palpável: suor, ciência e tecnologia. À frente da Ampère, a academia de eletroestimulação mais queridinha de Campo Grande, ele veio ao podcast Saúde e Bem-Estar, do Campo Grande News, contar como criou um espaço para quem detesta academia, mas quer mudar de vida.


“Quando bem executada, a eletroestimulação dá um resultado maravilhoso”, afirmou Tiago logo de início. E ele fala com propriedade. Formado em administração e empreendedor com negócios em outras capitais, foi numa visita a Cuiabá que teve seu primeiro contato com a tecnologia que hoje move sua principal empresa em Mato Grosso do Sul. A curiosidade virou estudo, depois projeto e, por fim, uma sala pequena na Chácara Cachoeira, onde tudo começou.

Antes da Ampère, Tiago já atuava na área da estética, com clínicas da Royal Face. Mas a proposta de unir saúde, tecnologia e transformação corporal o seduziu. “Fiquei dois anos estudando tudo que dava certo e o que dava errado em estúdios de eletroestimulação, tanto no Brasil quanto fora”, lembra.

Segundo o empresário, o erro de muitos negócios do tipo está na comunicação. “Quando você trata a eletroestimulação como um simples ‘choquinho’, as pessoas não se interessam. Mas quando elas entendem os benefícios, se tornam as maiores entusiastas”, pontua.

A virada veio quando Tiago e a equipe entenderam isso na prática. Em três meses, a sala inicial de 86 m² ficou pequena. O sucesso foi tão grande que dobraram o espaço e a clientela. E tudo sem fachada chamativa, só no boca a boca do resultado.

Afinal, o que é esse treino?

Na prática, a aula começa com um protocolo de saúde: checagem de contraindicações, uso de uniforme especial (95% algodão) e colocação do colete com eletrodos que vão molhados sobre a roupa. Os impulsos ativam simultaneamente mais de 350 músculos do corpo, o dobro do que normalmente se ativa na musculação tradicional.

“O único lugar que a gente evita é a panturrilha. Fiz uma vez e fiquei três dias sem andar”, conta, rindo.

São apenas 20 minutos de aula, uma ou duas vezes por semana. O resultado, segundo Tiago, varia conforme o objetivo: emagrecimento, hipertrofia ou até alívio de dores com foco fisioterapêutico.

“Tem gente que perde até mil calorias por aula”, garante. Com supervisão de professores e treinos personalizados, os alunos podem fazer os exercícios parados ou em movimento, como em bike, caminhada ou elásticos, tudo adaptado ao perfil do aluno.

A eletroestimulação também é aliada na hipertrofia, especialmente por atingir músculos profundos que nem sempre são ativados em academias convencionais. “Enquanto um treino normal ativa 150 músculos, aqui a gente chega a 350.”

Tiago acredita que o futuro da atividade física está na personalização e na eficiência. “A tecnologia, quando bem usada, não é o futuro, é o presente do bem-estar.”

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