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Cidades

Casos de chikungunya aumentam 295% em MS nos primeiros meses de 2025

Em contrapartida, infecção por dengue apresentou redução de 43%

Por Geniffer Valeriano | 08/04/2025 14:05
Casos de chikungunya aumentam 295% em MS nos primeiros meses de 2025
Agente de saúde eliminando focos de ploriferação do Aedes aegypti (Foto: Divulgação)

Os casos de chikungunya registraram aumento de 295% em Mato Grosso do Sul nos três primeiros meses de 2025. Além das infecções confirmadas, houve também registro de morte, enquanto em 2024 não foi contabilizado nenhum óbito. Em contrapartida, os casos de dengue apresentaram redução no mesmo período.

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Os casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul aumentaram 295% nos primeiros três meses de 2025, com 4.668 casos prováveis e 865 confirmações, além de um óbito registrado. Em contraste, os casos de dengue caíram 43,5% no mesmo período. A chikungunya tem maior incidência em Jateí, enquanto a dengue teve 2.445 casos confirmados. A prevenção contra ambas as doenças, transmitidas pelo Aedes aegypti, envolve cuidados simples em casa. A chikungunya causa dor intensa nas articulações, enquanto a dengue pode evoluir para formas hemorrágicas. A SES alerta para a importância do diagnóstico e tratamento adequados.

Conforme dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), entre janeiro e março do ano passado, foram contabilizados 3.679 casos prováveis de chikungunya. Neste ano, o número subiu para 4.668. Já as infecções confirmadas saltaram de 219 para 865. Com esse aumento, a taxa de incidência passou de 133,5 para 169,3 casos por 100 mil habitantes.

“O aumento da chikungunya nos mostra que o vetor continua presente. É fundamental manter as ações de prevenção para evitar novas infecções. São cuidados simples que protegem contra as duas doenças”, orienta a enfermeira da Gerência de Doenças Endêmicas da SES, Bianca Modafari.

O município de Jateí lidera o ranking de incidência da doença, com 6.943,7 casos por 100 mil habitantes. Selvíria, Sonora e Glória de Dourados também estão entre as cidades com mais registros.

Redução – Em contrapartida, o comparativo dos Boletins Epidemiológicos da Semana 13 mostra uma queda de 43,5% nos casos confirmados de dengue em relação ao mesmo período de 2024. Os números caíram de 4.325 para 2.445 casos.

Também houve redução nos casos prováveis da doença, que passaram de 11.708 para 6.692 neste ano. Consequentemente, a taxa de incidência caiu para 242,8 casos por 100 mil habitantes. Em relação aos óbitos, foram registrados três a menos em 2025.

Prevenção – Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, tanto a dengue quanto a chikungunya podem ser prevenidas com cuidados simples nos quintais e ambientes domésticos.

Como os sintomas são semelhantes, ao apresentar febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele ou dor nas articulações, é importante procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

A SES detalha ainda que, apesar das semelhanças, há diferenças sutis entre os sintomas das duas doenças:

  • A febre alta na chikungunya costuma surgir de forma súbita.

  • A dor nas articulações é mais intensa na chikungunya e pode persistir por meses. Na dengue, a dor é mais muscular.

  • As manchas vermelhas aparecem em ambas, mas, na dengue, podem vir acompanhadas de sangramentos.

  • As complicações da dengue podem evoluir para formas hemorrágicas. Já a chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas e evoluir para a forma crônica. O uso de anti-inflamatórios na fase aguda (até 14 dias do início dos sintomas) pode agravar o quadro e levar ao óbito.

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