ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
DEZEMBRO, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 28º

Cidades

Casos de gripe K confirmados em MS não têm histórico de viagem

SES aponta que pacientes estão recuperados e reforça vacinação como principal forma de prevenção

Por Ketlen Gomes | 20/12/2025 08:05
Casos de gripe K confirmados em MS não têm histórico de viagem
Pacientes com sintomas gripais esperam atendimento em UPA da Capital. (Foto: Arquivo)

Informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde) indicam que os três casos de gripe K, variação da Influenza A (H3N2), confirmados em Mato Grosso do Sul não têm registro de viagem internacional, contato com viajantes nem relato de deslocamento para outros estados. Segundo a pasta, não foram identificados casos importados.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Mato Grosso do Sul registrou três casos de gripe K, variação da Influenza A (H3N2), sem histórico de viagens internacionais ou contato com viajantes. Os pacientes, residentes em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã, têm idades entre cinco meses e 77 anos, e já estão recuperados. A Secretaria de Estado de Saúde emitiu alerta epidemiológico aos 79 municípios do estado. A vacinação pelo SUS continua sendo a principal estratégia preventiva, protegendo contra formas graves da doença, incluindo a variante K. No Brasil, foram identificados quatro casos do subclado K, sendo três em MS e um no Pará.

A secretaria destacou que não é possível afirmar com precisão se há outros casos suspeitos da doença no Estado. Esclareceu ainda que a Influenza A (H3N2) é “um vírus que já circula regularmente” e que pessoas com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave podem estar infectadas por diferentes agentes, como Influenza A (H1N1 ou H3N2), Influenza B, covid-19 ou outros vírus respiratórios.

Em Mato Grosso do Sul, foram detectadas três amostras do subclado K da Influenza A (H3N2), de pacientes residentes em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã. As idades são de cinco meses, 73 anos e 77 anos. Dois pacientes são do sexo feminino e um do sexo masculino. De acordo com a SES, todos já estão recuperados e nenhum permanece hospitalizado.

Apenas um dos pacientes apresentava comorbidades relatadas, com histórico de hipertensão e diabetes, e um dos casos evoluiu para síndrome respiratória aguda grave, com necessidade de internação hospitalar.

“A identificação do subclado ou da variante do vírus somente é possível por meio do sequenciamento genético, realizado no âmbito da vigilância laboratorial. Diante da confirmação dos casos, a SES, por meio da Coordenadoria de Emergências em Saúde Pública, emitiu Alerta Epidemiológico direcionado aos serviços profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado”, informou a secretaria.

A pasta ressaltou ainda que as medidas de prevenção e controle seguem as mesmas já adotadas para vírus respiratórios em geral, conforme descrito nas notas técnicas e alertas epidemiológicos vigentes. A vacinação contra a Influenza é ofertada anualmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e segue como a principal estratégia para prevenir casos graves, complicações e hospitalizações, inclusive em relação ao subclado K.

Conhecida como “gripe K”, a variante motivou alerta epidemiológico emitido pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em razão do aumento de casos e de internações por gripe em países do hemisfério norte, como Estados Unidos e Canadá.

No Brasil, até o momento, foram identificados quatro casos do subclado K, sendo três em Mato Grosso do Sul e um no Pará, este último em um paciente que realizou viagem internacional. As vacinas disponibilizadas pelo SUS protegem contra formas graves da Influenza, incluindo a gripe K, e os grupos mais vulneráveis permanecem os mesmos já contemplados como prioritários na campanha de imunização.

O subclado K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo. O Ministério da Saúde esclarece que, até o momento, não há evidências de que a variante esteja associada a maior gravidade dos casos. O que se observa é uma circulação mais intensa e antecipada em relação ao padrão esperado no hemisfério norte, o que contribui para o aumento das internações.

Os sintomas são os já conhecidos da doença, como febre, dor no corpo, tosse e cansaço. A orientação é redobrar a atenção para sinais de agravamento, como falta de ar e piora rápida do quadro clínico.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.