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Cidades

Ministério autoriza vacinação de crianças de 3 a 5 anos com Coronavac

Decisão foi divulgada em nota nesta sexta-feira (15)

Adriano Fernandes | 15/07/2022 20:04
Profissional de saúde com dose da vacina contra covid-19 em mãos. (Foto: Kísie Ainoã)
Profissional de saúde com dose da vacina contra covid-19 em mãos. (Foto: Kísie Ainoã)

O Ministério da Saúde autorizou a aplicação da vacina Coronavac, contra covid-19, em crianças de 3 a 5 anos. Diante da autorização, os postos de saúde já podem utilizar os estoques do imunizante neste público.

Ontem (14), o secretário estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul, Flávio Britto, informou ao Campo Grande News que o início da imunização desta faixa etária com a vacina dependia do aval do Governo Federal.

Em nota divulgada hoje (15), a pasta informou que os estoques já existentes nos estados e municípios devem ser utilizados também nesse novo público. O ministério também informou que “segue em tratativas para aquisição de novas doses”.Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

A decisão do Ministério da Saúde veio após ouvida a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI), e a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na mesma direção.

A decisão da agência, na qual o Ministério da Saúde se baseou, foi fundamentada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa.

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19. Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. No Brasil, dados mostraram que reações graves após a vacinação foram consideradas raras e raríssimas.

Com informações de Marcelo Brandão, da Agência Brasil***

 

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