MS reduz hospitalizações por gripe A e VSR, mas continua sob alerta
O Estado e outros quatro, além do Distrito Federal, ainda têm alta incidência de casos
Divulgado na quarta-feira (18), o último boletim sobre SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) mantém a projeção de queda nas hospitalizações por gripe A e VSR (Vírus Sincicial Respiratório) em Mato Grosso do Sul, mas alerta que a incidência de casos continua alta.
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Mato Grosso do Sul registra queda nas hospitalizações por gripe A e VSR (Vírus Sincicial Respiratório), conforme boletim da Fiocruz divulgado na quarta-feira (18). Apesar da redução, o estado permanece em alerta devido à alta incidência de casos. O cenário nacional mostra 103.108 casos de SRAG, com 52.853 positivos para vírus respiratórios. Entre os casos confirmados, destacam-se 25,7% de influenza A e 45,3% de VSR. A maior mortalidade concentra-se em crianças pequenas, afetadas pelo VSR, e idosos, acometidos pela influenza.
O estado e Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Tocantins e o Distrito Federal estão na mesma situação epidemiológica, segundo a análise dos pesquisadores da fundação. As internações estão em queda há três semanas, porém a incidência de SRAG ainda é classificada no patamar de risco ou alto risco.
O quadro é mais preocupante ainda em 18 estados que não apresentam tendência de queda nas hospitalizações, como é o caso de Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
A vacina contra a gripe, covid-19 e a adoção de medidas como o uso de máscaras descartáveis são indispensáveis nesse cenário, orienta a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella.
2025 até agora - Já foram notificados 103.108 casos de SRAG no País, sendo 52.853 (51,3%) positivos para algum vírus respiratório, 35.048 (34%) negativos e 8.272 (8%) aguardando resultado laboratorial.
Entre os positivos, observou-se 25,7% de influenza A, 1,1% de influenza B, 45,3% de vírus sincicial respiratório, 22,1% de rinovírus e 9,1% de Sars-CoV-2 (covid-19).
Quanto às mortes, crianças pequenas (por VSR) e os idosos (por influenza) apresentam os maiores valores.
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