Nasa Park aguarda licença do Imasul para iniciar recuperação da área afetada
Em nota, a empresa também manifestou que desde agosto presta atendimento às famílias afetadas
Para dar início à restauração da área afetada pelo rompimento da barragem do Nasa Park, em Jaraguari, a 47 km da Capital, a A & A Empreendimentos Imobiliários diz estar aguardando a autorização do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). A informação foi compartilhada por meio de nota nesta terça-feira (3).
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A A & A Empreendimentos Imobiliários aguarda a autorização do Imasul para iniciar a restauração da área afetada pelo rompimento da barragem do Nasa Park, em Jaraguari, que causou prejuízos de pelo menos R$ 10,4 milhões. A empresa destacou que a falta de licença impede a restauração imediata e o acesso dos moradores ao local. Após o incidente, foram tomadas medidas para atender as famílias afetadas, incluindo reparos de danos materiais e doações de bens essenciais. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul está mediando reuniões com as famílias para buscar soluções consensuais e garantir a recuperação ambiental e suporte às vítimas.
“Sem a devida licença, não há como mexer na área afetada. A empresa reitera que a falta dessa licença inviabiliza a restauração imediata e completa da área, bem como dificulta o livre acesso dos moradores ao local”, diz trecho da nota.
O documento traz outras manifestações da empresa responsável pelo empreendimento que causou prejuízos materiais e ambientais de ao menos R$ 10,4 milhões.
Após o rompimento da barragem em 20 de agosto deste ano, a empresa comenta que prestou atendimento às famílias afetadas. Entre as medidas adotadas estão o reparo de danos materiais, distribuição de cestas básicas e doação de bens essenciais, como camas, roupas e armários, água mineral e até a restauração de uma moto.
No dia 25 de novembro, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) realizou reunião junto com os responsáveis pelo empreendimento. Segundo o MP, a proposta dessa reunião era “avançar nas tratativas de uma solução consensual que assegure a recuperação ambiental e o suporte às vítimas”
Sobre essa reunião, a A & A Empreendimentos Imobiliários manifestou que está documentando os acordos feitos junto com os moradores impactados. “Esses acordos serão todos juntados aos autos em trâmite na Comarca de Bandeirantes, conforme determinado pelo Ministério Público”.
3ª reunião - As famílias afetadas pelo empreendimento vão se reunir com o Ministério Público pela terceira vez no dia 11 de dezembro. Conforme mostrada na reportagem pública ontem (2), algumas das famílias ainda não foram indenizadas.
A reportagem procurou o Imasul sobre a falta de licença mencionada pela empresa e aguarda resposta do instituto.
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