Professor usou a filha como isca para estuprar criança de 4 anos
Expert em ciência da computação, suspeito limpou dados de aparelhos para tentar apagar provas
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Professor universitário é preso por estupro de criança de 4 anos em Dourados (MS). O crime foi descoberto pela mãe da vítima, que flagrou o ato. O suspeito, que usou a própria filha para atrair a criança, fugiu para o Paraná, mas foi capturado pela Polícia Civil na Operação Predador Oculto. O professor, doutor em Ciências da Computação, era vizinho e amigo da família da vítima. Ele lecionava na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems). A polícia investiga a existência de outros crimes, já que vídeos da criança foram encontrados nos aparelhos eletrônicos do suspeito.
O professor universitário com doutorado em ciências da computação usou a própria filha como isca para atrair e estuprar uma criança de 4 anos de idade. O crime aconteceu na cidade de Dourados, distante cerca de 253 km de Campo Grande. O homem fugiu, mas foi preso no Paraná na manhã de sexta-feira (15) no âmbito da Operação Predador Oculto, deflagrada pela Polícia Civil.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Dermeval Neto, o suspeito era vizinho da família da vítima. "Vizinhos e amigos", complementa o policial. Pelo vínculo próximo, as crianças sempre brincavam juntas. No dia do crime, 9 de julho, o professor pediu que a mãe da criança a deixasse brincar na casa dele.
"A mãe perguntou se a filha do professor estava em casa e ele respondeu que sim. A mulher então arrumou a criança e a levou para o autor. Pouco tempo depois, descobriu que o professor estava sozinho na residência. A filha dele e a esposa estavam em um parque", conta Dermeval. A mulher então correu para a casa do vizinho e flagrou o estupro.
O professor fugiu, mas acabou preso em Foz do Iguaçu (PR). Ele já foi encaminhado para a delegacia de Dourados.
Os investigadores descobriram que o professor gravava vídeos da criança em momentos anteriores ao fato. Apesar de ter apagado dados no celular e notebook, os aparelhos estão sendo periciados. Por enquanto, não há denúncias de outras vítimas, mas essa possibilidade também é investigada.
Antes de se refugiar na cidade paranaense, ele dava aula na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e na Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), duas universidades públicas com sede em Dourados.
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