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Capital

Após ataque à enfermeira, UPA Universitário segue sem guardas em Campo Grande

Após enfermeira ser atacada, prefeitura prometeu reforço na segurança, mas até agora nenhum guarda foi visto

Por Dayene Paz | 27/02/2025 13:11

RESUMO

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Após ataque a enfermeira na UPA do Bairro Universitário, em Campo Grande, profissionais denunciam a ausência de guardas no local, contradizendo a promessa de reforço na segurança feita pela prefeitura. O sindicato da categoria critica o descaso do poder público e relata a ausência de guardas no plantão noturno. A prefeitura foi procurada para comentar a situação.




Após episódio de tentativa de estupro dentro da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, em Campo Grande, a prefeitura prometeu reforço na segurança, mas na manhã desta quinta-feira (27) não havia nenhum guarda no local. É o que denunciam profissionais da saúde, que relatam insegurança constante.

O ataque aconteceu na madrugada dessa quarta-feira (26). O suspeito, todo de preto, chegou de bicicleta e pulou a janela. Na sequência, atacou uma enfermeira que saía do banheiro. "Eu e uma médica estávamos na sala de repouso quando ouvi os gritos. Achamos até que era algum paciente psiquiátrico", lembra uma colega da vítima.

O autor tampou a boca da enfermeira, tentou dar um mata-leão, enquanto a empurrava para o banheiro. Outros colegas ouviram os gritos, saíram e impediram o autor, que chegou a ser trancado dentro da sala do raio-X. Mas ele destravou, conseguiu sair e até passou pelo guarda na fuga.

Após ataque à enfermeira, UPA Universitário segue sem guardas em Campo Grande
Autor, de preto, correndo para a porta de saída da unidade. (Foto: Direto das Ruas)

Após o episódio, as profissionais da unidade denunciaram a falta de segurança. Mais tarde, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e SSPDS (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) emitiram nota conjunta onde lamentam o episódio, manifestando solidariedade à profissional e garantindo que haveria reforço na segurança.

A primeira medida adotada, segundo as pastas, seria dobrar o efetivo da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e levar um núcleo de apoio para a UPA. A unidade, conforme as secretarias do município, “estará diariamente com a viatura no local, a fim de inibir a criminalidade, melhorar a segurança no entorno e, inclusive, aumentar a sensação de segurança”.

Mas, na prática, nada aconteceu. "Não havia nenhum guarda, nem ontem à noite e nem hoje de manhã", denunciou uma enfermeira que trabalha no local.

O presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem) de Campo Grande, Ângelo Evaldo Macedo, gravou um vídeo em frente à UPA Universitário nesta manhã. Ele estava na unidade para reunião com os profissionais. "É claro o descaso e a inércia do poder público que deve ser responsabilizado pelos danos. Inclusive ontem à noite, no plantão noturno não havia, pasmem, nenhum GCM na unidade", disse Ângelo.

A reportagem pediu posicionamento da prefeitura de Campo Grande sobre a situação e aguarda retorno. O espaço encontra-se aberto.

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