Armas são apreendidas com dono de oficina; veja lista de empresas alvo da PF
Adalto Rodrigues de Souza Junior foi levado à delegacia durante o cumprimento de mandados nesta manhã
Dono de uma garagem de veículos na Avenida Gunter Hans, identificado como Adalto Rodrigues de Souza Junior, foi levado para a delegacia durante a operação Contra-Ataque II na manhã desta quinta-feira (14). Ele e a esposa, Evellyn Moura do Carmo, foram alvos de mandados e armas foram apreendidas na residência do casal, localizada no bairro Jardim Tijuca, em Campo Grande.
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Empresário de Campo Grande é alvo de operação contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Adalto Rodrigues de Souza Junior e sua esposa, Evellyn Moura do Carmo, foram detidos durante a operação Contra-Ataque II. Armas, veículos de luxo e um jet ski foram apreendidos em três imóveis ligados ao casal. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, utilizando empresas de fachada como oficinas mecânicas e lojas de veículos. A investigação teve início em Minas Gerais e se estendeu a Mato Grosso do Sul, com mandados de prisão e busca e apreensão em Campo Grande, incluindo um haras e o condomínio Damha II. Contas bancárias foram bloqueadas e imóveis, sequestrados.
Adalto e Evellyn tiveram três imóveis vistoriados na Rua Bororós – o salão de beleza Stilo Diva, que pertence à mulher, uma oficina e a residência onde as armas foram encontradas. No local, ainda foram apreendidos um jet ski, uma caminhonete, um SW4 e dois Jeeps – Renegade e Compass.
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O empresário foi levado para a delegacia, bastante emocionado. Além do casal, outro homem foi detido na mesma região. Em uma garagem de veículos que pertence a ele os policiais apreenderam um veículo Camaro que pertence a um dos alvos da ação em fase anterior.
Conforme apurou o Campo Grande News, na segunda fase da operação foram alvos da William Alves Ribeiro, Nadja Tybusch Ribeiro, Welder Alves Ribeiro, Rosany Larissa Aranda da Silva, Bruno Antonio Guido Benzi e os motoristas Welisson de Oliveira Lina, Wesley de Oliveira Lima e André Luiz Fabris da Silveira.
Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas empresas Aliança Transporte de Veículos, War Transportes, Play Motors, WR Martelinho Expressa Ltda., Conect Peças, Subprodutos Bovinos Ltda., Ateliê da Nana, Duas Nações Materiais para Construções, Lolya-Nyclothes Moda Feminina, Stilo Diva e Embaplast.
Já na primeira fase da operação foram alvos Marlon Glauber de Souza, Ana Graciliana Simões Araujo, Marco Afonso Nunes, Alair José da Silva Shon, Jonas Regis de Melo Costa, Junio Antonio dos Santos, Matheus Juliano do Nascimento, Reinaldo Humberto de Souza Júnior, Adriano Moreira Silva, Ailton Soares de Alencar Júnior, Adriano Evangelista da Silva, Alberto de Oliveira, Luiz Dias de Souza, Osvaldo Rateiro Júnior e Weverton Barbosa de Souza.
As equipes da Polícia Federal e da Receita Federal também cumpriram mandados no condomínio Damha II.
Operação - Segundo a apuração, o esquema utilizava mercadorias agrícolas para ocultar drogas e empresas ligadas aos investigados para receber os valores das negociações. As companhias, que não possuíam lastro fiscal compatível com as movimentações financeiras, operavam formalmente em setores como venda de veículos e oficinas mecânicas para mascarar a origem ilícita dos recursos.
Durante a ação desta quinta-feira, estão sendo cumpridos em Campo Grande quatro mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em residências e empresas, incluindo um haras. Também houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóveis pertencentes a pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao grupo criminoso.
A investigação teve início a partir de materiais apreendidos pela Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais, durante apuração sobre um grupo criminoso que atuava no comércio de armas e entorpecentes na região do Triângulo Mineiro. Após a identificação de que parte dos fornecedores estava sediada na capital sul-mato-grossense, a 1ª Vara Criminal de Uberaba (MG) autorizou o compartilhamento das provas com a Superintendência da PF no Estado, que prosseguiu com as investigações.
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