Defesa pede habeas corpus para acusado pela morte de Mayana, que está foragido
A defesa de Anderson de Souza Moreno, que teve prisão preventiva decretada no último dia 2, entrou com pedido de habeas corpus no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Anderson é considerado foragido da Justiça.
Ele é réu no processo pela morte de Mayana de Almeida Duarte, de 23 anos. A jovem foi vítima de um acidente de trânsito na madrugada de 14 de junho de 2010, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a José Antônio, em Campo Grande.
Conforme a denúncia, o Vectra conduzido por Anderson furou o sinal e bateu no Celta conduzido por Mayana. Ela morreu 12 dias depois do acidente.
Anderson e Willian Jhony de Souza Ferreira, também réu no processo, vão a júri popular por homicídio doloso (com intenção), qualificado pelo motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e também por conduzir veículo embriagado e disputa de racha. Willian conduzia um Uno, que estaria disputando racha com o Vectra.
O advogado Coaraci Nogueira de Castilho, que atua na defesa de Anderson, ingressou com pedido de habeas corpus na última sexta-feira.
A prisão de Anderson Moreno, que respondeu todo o processo em liberdade, foi determinada pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, a pedido do MPE (Ministério Público Estadual).
Anderson, que teve a CNH cassada em virtude do acidente com morte, foi flagrado dirigindo e na contramão no último dia 13 de fevereiro.
Anderson é considerado foragido.
A Polícia Civil já esteve nos dois endereços fornecidos por ele, mas não o encontrou. O julgamento de Anderson e Willian Jhony foi marcado para o dia 30 de março.