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Capital

Justiça mantém prisão de jornalista acusado de estuprar menino de 11 anos

Defesa afirma que Renan Lopes Gonzaga é réu primário e vai recorrer da decisão com habeas corpus

Por Bruna Marques | 04/09/2025 09:45
Justiça mantém prisão de jornalista acusado de estuprar menino de 11 anos
Renan Lopes Gonzaga preso na última segunda-feira, na casa onde morava (Foto: Reprodução)

O jornalista Renan Lopes Gonzaga, de 36 anos, preso em flagrante na última segunda-feira (1º) acusado de estuprar um menino de 11 anos em Campo Grande, continuará detido. A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (4), quando a Justiça converteu o flagrante em prisão preventiva.

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Jornalista de 36 anos teve prisão preventiva decretada após ser acusado de estuprar menino de 11 anos em Campo Grande. Ele atraía adolescentes para seu apartamento com ofertas de comida, jogos e acesso à piscina. A mãe de uma das vítimas denunciou o caso após o desaparecimento do filho, que relatou ter ido ao apartamento do jornalista.O acusado nega as acusações, afirmando que os menores pediram para dormir em seu apartamento e que não houve consumo de álcool. A defesa alega que o jornalista é réu primário e irá recorrer da decisão. A polícia apreendeu eletrônicos para perícia e investiga a possibilidade de outras vítimas.

Segundo a investigação, Renan atraía adolescentes para seu apartamento oferecendo bebidas, comida, jogos de videogame e acesso à piscina. No local, ele teria praticado atos libidinosos contra as vítimas. A denúncia partiu da mãe de um dos meninos, que acionou a polícia após o desaparecimento do filho. O garoto foi encontrado e relatou ter ido até o apartamento do jornalista.

Em depoimento, Renan negou as acusações. Ele alegou que os meninos teriam pedido para dormir em seu apartamento, onde jogaram videogame, comeram e ficaram sob seus cuidados, mas garantiu que não houve consumo de bebidas alcoólicas. O jornalista afirmou ainda que, ao perceber que um dos garotos estava sendo procurado, chamou um carro de aplicativo para que eles retornassem para casa.

A defesa, representada pelo advogado Cristiano Alves Pereira, afirmou que irá recorrer da decisão por meio de um habeas corpus. O advogado destacou que Renan é réu primário, possui ocupação lícita e nunca teve envolvimento em delitos.

“Infelizmente, a família do Renan vem sofrendo ameaças pelas redes sociais, inclusive a mãe dele, que não tem relação com os fatos investigados. Vamos orientá-la a registrar boletim de ocorrência”, declarou, complementando que o processo corre em segredo de Justiça.

No momento da prisão, a polícia apreendeu notebooks, tablets, celulares e câmeras de vigilância, que foram encaminhados para perícia. A vítima ainda contou que outros adolescentes frequentavam o local, o que levou a polícia a ampliar as investigações para identificar possíveis novas vítimas.

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