Justiça ouve amanhã testemunhas de acusação do caso Mayana
Entre elas estão policiais civis e militares
Esta quinta-feira será o primeiro dia de audiências sobre o caso Mayana, a jovem que morreu após ter o Celta atingido por um Vectra que estaria participando de um racha. O acidente aconteceu na madrugada do dia 14 de junho do ano passado no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua José Antônio.
Serão ouvidas a partir das 8 horas de amanhã as testemunhas que acusam Anderson de Souza Morena, 19 anos, e Willian Jhonny de Souza Ferreira, 25 anos, de estarem disputando um racha na avenida no momento da colisão com o Celta conduzido por Mayana de Almeida Duarte, a qual foi socorrida em estado grave e morreu dias depois no hospital.
A previsão é que sejam interrogadas 20 pessoas, entre elas policiais civis, militares e pessoas que disseram à Polícia Civil terem visto o Vectra de Anderson e o Uno de William em alta velocidade pela via. Estas testemunhas disseram ainda que Anderson passou no sinal vermelho e por isso colidiu com o veículo que era dirigido pela vítima. As primeiras seis devem ser ouvidas até às 11h30min e as demais a partir das 13h30.
A audiência para oitiva das oito testemunhas de defesa está marcada para 28 de fevereiro, mesmo dia em que também serão ouvidos os réus.
Além de Anderson e William, também é réu na ação Kenneth Gonçalves Pereira da Silva. Este último é amigo dos dois primeiros, esteve com eles momentos antes do acidente e, de acordo com a Polícia Civil, mentiu em depoimento.
Ele declarou que Anderson não passou no sinal vermelho e que não havia ingerido bebidas alcoólicas. No entanto, a Polícia tem provas de que houve consumo de cerveja e tequila e que o semáforo estava verde para Mayana, e não para Anderson.