Na Capital, mulher e filha de arquiteto chinês formalizam liberação de corpo
As duas foram acompanhadas por representantes do Consulado da China para finalizar trâmites burocráticos
A esposa do arquiteto chinês Kongjian Yu, Ji Qingping, e a filha, Yu Hope Hongmeng, estiveram nesta quarta-feira (1º) em Campo Grande para concluir os trâmites legais relacionados ao acidente aéreo ocorrido no dia 23 de setembro, em Aquidauana, a 141 quilômetros de Campo Grande.
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As duas, acompanhadas de representantes do Consulado da China no Brasil, estiveram no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para assinatura da documentação necessária para a retirada da declaração de óbito e a liberação do corpo.
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Os corpos das outras três vítimas do acidente, o piloto e proprietário da aeronave Marcelo Pereira de Barros; o cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz; e o produtor e diretor Rubens Crispim Júnior, já haviam sido identificados e entregues às famílias.
O trabalho de identificação, conduzido pela Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, envolveu diferentes métodos: Marcelo e Luiz Fernando Ferraz foram reconhecidos por exames de DNA, enquanto Rubens Crispim e Kongjian Yu tiveram a identidade confirmada por exames necropapiloscópicos (confronto de impressões digitais).
De acordo com informações do governo estadual, com a liberação do corpo de Kongjian Yu, os trabalhos periciais sobre o acidente aéreo estão oficialmente encerrados.
Reconhecido mundialmente pelo conceito das “cidades-esponja”, que propõe soluções urbanas para absorver o excesso de água, Yu também foi editor-chefe da revista Landscape Architecture Frontiers e dirigia a Turenscape, um dos maiores escritórios de arquitetura paisagística do mundo.
Acidente - O relatório preliminar do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), divulgado também na sexta-feira, revelou que o Cessna 175, de prefixo PT-BAN e fabricado em 1958, colidiu com árvores durante a aproximação para pouso, antes de atingir o solo.
A aeronave, que decolou de um aeródromo não cadastrado, fazia voo privado para a pista da fazenda. Inicialmente, havia a hipótese de que uma manada de queixadas teria invadido a pista, obrigando o piloto a arremeter, mas o documento oficial descarta essa versão.
A investigação apontou que, durante a manobra de curva à esquerda (curva base) para realinhamento, o monomotor colidiu com uma árvore de aproximadamente 20 metros de altura, localizada a cerca de 300 metros da cabeceira da pista. O impacto levou à queda da aeronave.
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