Entre lágrimas e rosas vermelhas, fiéis celebram Santa Rita de Cássia na Capital
Com pedidos pela saúde e casamento, eles lotam igreja da "santa das causas impossíveis"

"Santa das causas impossíveis", para os católicos, é Santa Rita de Cássia. Beata que viveu na Itália e foi santificada pelos milagres atribuídos a ela, é celebrada nesta quinta-feira (22) com missas e festa na paróquia que leva seu nome em Campo Grande,
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No Dia de Santa Rita de Cássia, celebrado em 22 de maio, fiéis de Campo Grande se reuniram na paróquia dedicada à santa, conhecida como "Santa das causas impossíveis". Entre os devotos, o casal Kelly e Janko Slavec expressou sua fé ao pedir a cura da fibrose pulmonar de Kelly, enquanto a professora Carolina da Silva pediu pela recuperação de seu filho das drogas. A programação incluiu missas, com a primeira realizada às 6h, e uma festa com venda de rosas vermelhas e coxinhas. O padre Nelson Tafarel conduziu as celebrações, incentivando os fiéis a serem "luz no mundo". A paróquia, localizada no Bairro Universitário, preparou uma série de atividades para homenagear a santa e seus devotos.
O casal Kelly de Cássia, 52, e Janko Slavec, 55, não se conteve ao falar do pedido que têm feito à santa há três anos: a cura de uma doença rara e grave.
Kelly é quem precisa do milagre. Ela tem fibrose pulmonar, que faz os pulmões se enrijecerem, dificultando a respiração. A mulher é farmacêutica e completa hoje, no Dia de Santa Rita, 32 anos de casamento com Janko.
Os dois se emocionam, choram, ao darem detalhes do caso. "Eu precisava de medicação cara e consegui há um mês. Hoje o pedido é pela saúde, pela cura, e pelo nosso matrimônio", conta a devota.
"Para que possamos ver os nossos netos. Tem uma netinha que está para nascer aí em agosto, e já temos um, o João Gabriel, que é uma bênção de Deus", completa Kelly.
Janko não fica tímido por chorar e também falar da fé. "Viemos pedir por nosso casamento, pela cura dela e viemos mostrar a nossa fé, na verdade, a esperança em tudo na vida", diz.
A professora Carolina da Silva também foi falar com Santa Rita logo cedo para pedir que o filho se livre das drogas.
"Sou devota, já consegui muitas graças através dela, coisas impossíveis na minha vida, para minha família. Meu filho está se recuperando e vai se recuperar mais ainda, por isso que eu estou aqui", afirma.
Para ela, a causa é praticamente impossível. "Mas para Deus ela é possível", completa.
Rosas vermelhas, missas e coxinha - É tradição entre os fiéis de todo mundo levar rosas vermelhas como gesto de fé à Santa Rita. A paróquia está vendendo unidades por R$ 8 aos fiéis que não trouxerem de casa.
O padre Nelson Tarafel explica que "muitas pessoas trazem rosas por sentirem a graça de Deus por intercessão de Santa Rita, agradecidos e louvando a Deus por tantos benefícios".
A primeira missa foi realizada às 6h, para atender aos fiéis trabalhadores e aqueles que gostam de começar o dia expressando sua fé. As próximas serão às 15h e 19h. A última será seguida de uma procissão "iluminada", segundo o padre, que motiva os fiéis a "serem luz no mundo".
Quem ficar mais poderá aproveitar a festa que a paróquia está preparando para homenagear a santa. Vai ter bolo e não vai faltar uma das sensações entre os religiosos da igreja, coxinhas tamanho G preparadas por uma devota de 70 anos.
A Paróquia Santa Rita de Cássia fica na Rua João Maiolino, 306 - Bairro Universitário.
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