MS ganha destaque em seminário sobre segurança internacional e Rota Bioceânica
Encontro em Campo Grande debateu a integração entre instituições de segurança do Brasil e de outros países
Por fazer fronteira com o Paraguai e a Bolívia e estar no eixo da futura Rota Bioceânica, o Mato Grosso do Sul tem posição estratégica nas ações de segurança pública e nas parcerias internacionais de combate ao crime. O papel do Estado foi destacado durante o Seminário Longa Manus, promovido nesta terça-feira (14) pela Polícia Federal, em Campo Grande.
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A Polícia Federal realizou em Campo Grande o Seminário Longa Manus, destacando a importância estratégica do Mato Grosso do Sul no combate ao crime transnacional. O Estado, que faz fronteira com Paraguai e Bolívia e está no eixo da futura Rota Bioceânica, tem papel fundamental nas ações de segurança pública. O evento, sediado no auditório da AGU, reuniu representantes da PF, Judiciário, Ministério Público e forças de segurança estaduais. Foram apresentados instrumentos de cooperação internacional, como cartas rogatórias e auxílio direto, visando fortalecer a integração entre instituições brasileiras e estrangeiras no combate ao crime.
“O Mato Grosso do Sul ocupa uma posição estratégica para o Brasil por fazer fronteira com dois países e estar no eixo da futura Rota Bioceânica. Isso coloca o Estado em destaque nas ações de segurança e no enfrentamento a crimes transnacionais. Nesse contexto, a cooperação internacional torna-se cada vez mais essencial para fortalecer a atuação integrada entre as instituições e garantir respostas mais eficazes aos desafios comuns”, afirmou o superintendente regional da PF (Polícia Federal) em MS (Mato Grosso do Sul), Carlos Henrique Cotta D’Ângelo.

O evento, realizado no auditório da AGU (Advocacia-Geral da União), reuniu servidores da PF, integrantes do Judiciário, do Ministério Público e de forças de segurança estaduais. O objetivo foi aprofundar o debate sobre cooperação jurídica e policial internacional e estimular a troca de informações entre instituições brasileiras e estrangeiras envolvidas na prevenção e repressão a crimes transnacionais.
As palestras foram conduzidas pelos delegados Guilherme Vargas da Costa e Frederico Skora, que apresentaram instrumentos como cartas rogatórias, auxílio direto, difusões da Interpol e equipes conjuntas de investigação — mecanismos que permitem uma atuação mais ágil em casos que ultrapassam fronteiras.
O seminário faz parte do Programa Longa Manus, da Diretoria de Cooperação Internacional da PF (Polícia Federal), e tem como meta disseminar a cultura de colaboração entre países e reforçar a integração das forças de segurança.
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