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Capital

Presídio feminino que já custou R$ 2,7 milhões é paralisado pela 2ª vez

Problemas em planejamento levaram a anulação de licitação em 2017. Agora, foi suspenso contrato que revisa projeto

Aline dos Santos | 23/01/2019 12:01
Seinfra informa que obra será retomada no segundo semestre de 2019.
Seinfra informa que obra será retomada no segundo semestre de 2019.

A construção da cadeia pública feminina no complexo penitenciário da Gameleira, em Campo Grande, já custou R$ 2,7 milhões e tem mais uma interrupção pelo caminho. Anunciada em 2014, a obra parou em setembro de 2017, quando o governo do Estado anulou a licitação, sob justificativa de projeto “mal feito”. O projeto era da administração federal.

Na sequência, em maio de 2018, foi aberto procedimento licitatório para contratar empresa responsável por revisão e correção do projeto executivo, que planeja detalhes das obras. Em 26 de junho do ano passado, foi escolhida a empresa LM Arquitetura Ltda, com proposta de R$ 465.599,00 para elaborar o projeto.

O contrato foi publicado em 2 de agosto , mas conforme divulgado nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado, foi paralisado por 60 dias. Atualmente, Campo Grande tem um presídio feminino, o “Irmã Irma Zorzi”, planejado para 231 presas, mas onde 301 cumprem pena.

Conforme a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), a construção do presídio deve ser retomada no segundo semestre de 2019. Será aberta nova licitação para substituir a anulada em 2017.

Não foi divulgado o custo final do presídio. De acordo com a secretaria, o valor depende da revisão dos projetos e de nova planilha de orçamentos. Até 2017, a previsão de gasto na obra era de R$ 12 milhões.

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