Presos da operação contra fraude em Terenos virão de van para Campo Grande
Pelo menos 9 mandados de prisão preventiva já foram cumpridos na ação do Gaeco
Pelo menos nove mandados de prisão preventiva já foram cumpridos na operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em Terenos, distante 31 quilômetros de Campo Grande. Todos os alvos foram levados à delegacia da Polícia Civil do município, entre eles, o prefeito da cidade, Eduardo Henrique Wancura Budke (PSDB).
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Nove mandados de prisão preventiva foram cumpridos na operação do Gaeco em Terenos, a 31 quilômetros de Campo Grande, incluindo o prefeito Eduardo Henrique Wancura Budke. A ação, que envolve pelo menos 10 prisões e 30 buscas, ocorreu em locais como a prefeitura e residências de empresários. A assessoria da prefeitura confirmou a operação, mas afirmou não ter sido informada sobre os motivos. A administração está colaborando com as autoridades. Esta ofensiva acontece um ano após a Operação Velatus, que investigou fraudes em licitações.
De acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), foram expedidos 16 mandados de prisão e 59 de busca e apreensão.
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Na delegacia, a movimentação de integrantes do Gaeco é intensa. A informação é de que seis presos já estão na delegacia e outros três serão levados. Os alvos dos mandados de prisão serão transportados em uma van para Campo Grande, onde vão passar pelo Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e, posteriormente, para prisão. O veículo está estacionado na lateral do prédio.
Vários advogados entraram no prédio, mas não quiseram dar entrevista, dizendo que estão se inteirando da operação para saber qual motivo da prisão dos clientes.
Na Prefeitura de Terenos, onde está sendo cumprido mandado de busca e apreensão, equipes do BPChoque (Batalhão de Policiamento do Choque) dão apoio à operação.
Segundo apurado pela reportagem, são pelo menos 10 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. Em Terenos, as equipes chegaram às 6h e foram até a prefeitura, residências de empresários e um bar. Em Campo Grande, houve cumprimento de mandado em uma casa no bairro Santo Antônio.

Em nota, a assessoria da prefeitura confirmou a varredura no prédio público, mas declarou que o Executivo não foi comunicado oficialmente sobre o “real motivo da ação”. A administração acrescentou que está colaborando com as autoridades, fornecendo todas as informações e documentos “que se fizerem necessários para o esclarecimento dos fatos”.
A nova ofensiva ocorre um ano após a Operação Velatus, conduzida pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e pelo Gaeco. Na época, servidores eram suspeitos de fraudar licitações milionárias para desviar recursos públicos.
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