TAC da Acrissul tem que ser cumprido, afirma presidente da Câmara da Capital
A interdição do Parque de Exposições Laucídio Coelho, dirigido pela Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), para receber eventos musicais continua dando o que falar na Câmara Municipal de Campo Grande.
“Tem que cumprir o TAC assinado na época da Expogrande deste ano, que foi aprovado pela população moradora próxima do Parque”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Siufi (PMDB), durante audiência pública na manhã de hoje.
Desde dia 24 de abril, último dia de realização de show durante a Expogrande 2011, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado pela Acrissul, determina que o parque não sedie mais shows até que a entidade promova reformas acústicas a fim de obter o licenciamento ambiental.
A Acrissul entrou com o processo de licenciamento ambiental no dia 15 de julho e sugere que seja flexibilizado TAC porque afirmando que existem outras praças de show na Capital que não recebem a mesma exigência. O presidente da entidade, Francisco Maia, chegou a pedir neste mês aos vereadores de Campo Grande modificações na Lei do Silêncio votada neste ano, o que poderia auxiliar a realização de shows no Parque Laucídio Coelho.
“O TAC está vigência, e se não tinha como cumprir alguma cláusula não poderia ter assinado o documento”, completou Siufi.
Para o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que já teve encontro com a Acrissul para debater o tema, a questão não será resolvida promovendo mudanças no TAC ou na Lei do Silêncio, mas por meio do “diálogo”.