Ação conjunta prende três por envio de drogas da fronteira para SP
Operação Cardápio Completo cumpriu 11 mandados hoje em três cidades de MS e na capital paulista
A Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), com sede em Dourados (a 251 km de Campo Grande), deflagrou nesta quarta-feira (16) a Operação Cardápio Completo, para desmantelar organização criminosa que levava drogas da fronteira com o Paraguai para cidades sul-mato-grossenses e para São Paulo. Três foram presos em flagrante.
Com apoio de policiais civis locais, da SIG (Seção de Investigações Gerais) de Fátima do Sul e da 4º Dise (Divisão de Investigações sobre Entorpecentes), de São Paulo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Dourados, Ponta Porã, Aral Moreira e na capital paulista. Pelo menos 40 policiais foram mobilizados.
Segundo a Defron, os alvos ficavam baseados em bairros estratégicos de Dourados, Ponta Porã e Aral Moreira, onde armazenavam a droga e depois enviavam para São Paulo.
As investigações apontaram que a organização criminosa interestadual operava complexa rede de distribuição de entorpecentes, utilizando rotas que atravessavam Mato Grosso do Sul até atingir grandes centros urbanos, especialmente no estado paulista. As drogas eram enviadas através de diferentes meios de transporte e táticas sofisticadas para camuflar as cargas.
Durante a operação desta quarta, foram apreendidos veículos de luxo, armas de fogo, munições e porções de maconha e crack, além de itens relacionados à logística do tráfico, como dinheiro em espécie, celulares e registros financeiros que detalham as transações ilícitas. Dois envolvidos foram presos em flagrante em Dourados e um em Ponta Porã.
De acordo com o delegado Rafael de Souza Carvalho, chefe da Defron, a operação recebeu o nome de “cardápio completo” em referência à diversidade de drogas comercializadas pelo grupo criminoso.
“O tráfico movimentava cifras vultosas e era altamente organizado, com os criminosos utilizando rede estruturada de colaboradores para garantir a chegada dos entorpecentes aos consumidores finais”, afirmou o delegado.
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