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Interior

Assaltante que matou policial levou quatro tiros e está internado

Caroline Maldonado | 19/03/2015 10:23
Policial estava na academia, quando percebeu o assalto, deu voz de prisão ao bandido, que não acatou e sacou uma pistola (Foto: Ponta Porã Informa)
Policial estava na academia, quando percebeu o assalto, deu voz de prisão ao bandido, que não acatou e sacou uma pistola (Foto: Ponta Porã Informa)

Um dos criminosos envolvidos no assalto que resultou na morte do policial civil Cláudio Roberto Alves Duarte, levou quatro tiros, passou por cirurgia e não corre risco de morte.

Agripino Quinones, 34 anos, foi levado ao Hospital Regional de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande, e é acompanhado por policiais, segundo a Rádio Grande FM 92,1. Já o comparsa fugiu e ainda não foi identificado pela polícia.

Eles tentaram o assalto na noite de ontem (18), em frente a uma academia de ginástica e musculação, na Rua Baltazar Saldanha, no Centro da cidade. Um homem de 35 anos deixava o local de motocicleta quando foi abordado pelos homens, que também estavam em uma moto.

O policial estava na academia, quando percebeu a ação. Ele deu voz de prisão ao bandido, que não acatou e sacou uma pistola calibre 9 milímetros. Houve troca de tiros e ambos acabaram feridos. Baleado na barriga, o policial foi socorrido por populares e levado para o hospital, onde morreu. O comparsa fugiu para a cidade paraguaia Pedro Juan Caballero.

Testemunhas contaram que os dois tinham acabado de roubar um entregador, levando dinheiro e ainda tentaram tomar uma camionete em assalto, mas como não conseguiram resolveram investir contra o rapaz em frente a academia.

O corpo do policial foi levado ao IML (Instituto Médico Legal). Como parte da família mora em Dourados, ainda não ficou resolvido onde o policial será velado e sepultado, conforme a a Rádio Grande FM 92,1

Policial Militar - Na mesma noite, outro policial foi baleado na cidade. O sargento da Silva, da Polícia Militar, levou um tiro em frente a sua casa, no bairro Salgado Filho, mas não corre risco de morte. Ele chegava na residência, quando percebeu que acontecia uma briga próximo ao local. O sargento então saiu de seu veículo para intervir. 

Ele foi agredido e caiu no chão, derrubando o revólver calibre 38 que estava na cintura. Uma das pessoas pegou a arma e efetuou seis disparos na direção do policial, que foi atingido por um dos tiros de raspão, na cabeça. Além do tiro, o policial também foi agredido com pauladas. O sargento foi lavado ao Hospital da Cassems de Ponta Porã, onde recebeu atendimento médico e não corre risco de morte.

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