Brasileiros são suspeitos de sequestrar pilotos para roubar avião no Paraguai
Piloto e copiloto foram detidos por contradições nos relatos e caso segue sendo investigado
Dois brasileiros são suspeitos de sequestrar piloto e co-piloto para tentar roubar um avião Cessna Caravan da empresa Air Mercosur. O crime aconteceu no sábado (12) após a aeronave decolar por volta das 8h do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai, país que faz fronteira com Mato Grosso do Sul. As supostas vítimas foram detidas para averiguação.
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Dois brasileiros são suspeitos de sequestrar piloto e copiloto de um avião Cessna Caravan no Paraguai, no sábado (12). A aeronave decolou do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi com um cofre destinado à Fazenda Ibel, em Canindeyú. Ao chegarem, foram rendidos por homens armados e obrigados a decolar rumo à Bolívia. Por falta de combustível, pousaram em Quyquyhó. A polícia encontrou uma espingarda e indícios da rota de fuga. Piloto e copiloto foram detidos devido a contradições em seus depoimentos. A polícia paraguaia investiga o caso e busca os suspeitos.
Segundo informações iniciais, a aeronave levava um cofre que seria entregue na Fazenda Ibel, situada na região de Nueva Esperanza, no departamento de Canindeyú, que faz fronteira com Paranhos, Sete Quedas e Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul.
No entanto, quando chegaram ao local de destino, dois homens armados que seriam brasileiros chegaram em um carro acompanhados por outros dois suspeitos e renderam os tripulantes que foram forçados a decolar novamente rumo à Bolívia.
De acordo com a imprensa local, o piloto avisou os criminosos que não havia combustível suficiente e então fizeram um pouco de emergência na propriedade Isla Porã localizada em Quyquyhó. A polícia foi acionada e fez buscas na região onde encontrou uma espingarda e a possível rota de fuga dos sequestrados.
As vítimas ainda relataram que um dos suspeitos estava com inibidor de sinal. A polícia paraguaia montou uma força-tarefa para capturar os criminosos e o promotor Óscar Fernández determinou que o piloto Edgar Rodrigo Noceda Figueredo e o copiloto José Perez fossem detidos por conta de contradições nos relatos. O caso continua sendo investigado.
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