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Interior

Incêndio que resultou em multa de R$ 5,8 milhões é investigado em MS

Fazenda que teve 1,7 mil hectares queimados produz cana-de-açúcar

Por Cassia Modena | 20/11/2025 18:20
Incêndio que resultou em multa de R$ 5,8 milhões é investigado em MS
Parte da área nativa afetada pelo incêndio na fazenda (Foto: Reprodução/MPMS)

As causas de um incêndio que destruiu 1.686 hectares de um canavial e 81 hectares de floresta nativa da Fazenda 3M, em Nova Alvorada do Sul, estão sendo investigadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Se for concluído que foi uma queimada provocada, o proprietário da área poderá responder à ação civil pública.

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Um incêndio que destruiu 1.686 hectares de canavial e 81 hectares de floresta nativa na Fazenda 3M, em Nova Alvorada do Sul (MS), está sob investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. A empresa ACP Bioenergia, responsável pela propriedade, foi multada em R$ 5,8 milhões por falta de autorização para a queima. O fogo, ocorrido em 12 de setembro, teria sido iniciado após a queda de um cabo elétrico, segundo o supervisor da fazenda. A empresa ainda pode recorrer da multa, enquanto o MPMS investiga se o incêndio foi intencional. A defesa da empresa ainda não se manifestou no inquérito civil aberto.

A empresa responsável pela propriedade, ACP Bioenergia, foi multada em R$ 5.868.000 pela PMA (Polícia Militar Ambiental) por não ter autorização para a queima. Ela ainda poderá recorrer.

Segundo apurou a fiscalização ambiental, o incêndio ocorreu em 12 de setembro deste ano. O supervisor da fazenda afirmou que uma equipe da concessionária de energia Energisa esteve nas proximidades naquele dia e que um cabo eletrificado caiu e iniciou o incêndio. Ele não soube explicar como ocorreu a queda.

Incêndio que resultou em multa de R$ 5,8 milhões é investigado em MS
Área onde cana-de-açúcar é plantada e queimou (Foto: Reprodução/MPMS)

O fogo iniciou na cana-de-açúcar e, sem controle, queimou talhões de cana, palhada da cana colhida e cana em brotação, entrando só depois na área nativa, também de acordo com o supervisor.

A defesa da empresa ainda não consta no inquérito civil aberto pelo MPMS para investigar o caso. A reportagem entrou em contato por ligação e mensagem, mas não conseguiu ouvi-la sobre o incêndio e a investigação. O espaço segue aberto.

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