Ivinhema decreta calamidade pública após chuvas de até 120 mm
Município foi o mais afetado do Estado entre 5 e 17 de novembro, com enxurradas, alagamentos e estragos

A Prefeitura de Ivinhema, distante 289 quilômetros de Campo Grande, decretou situação de calamidade pública nesta terça-feira (18) devido aos estragos provocados pelas fortes chuvas que atingiram o município entre os dias 5 e 17 de novembro. O decreto, assinado pelo prefeito Juliano Ferro Barros Donato, cita que a cidade foi a mais afetada de Mato Grosso do Sul no período, registrando enxurradas, alagamentos e vendavais que danificaram estradas rurais, tubulações, cabeceiras de pontes e áreas urbanas.
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A Prefeitura de Ivinhema, município localizado a 289 quilômetros de Campo Grande, decretou situação de calamidade pública após fortes chuvas entre os dias 5 e 17 de novembro. A cidade registrou precipitações de até 120 milímetros, causando enxurradas, alagamentos e vendavais. Os danos incluem estradas rurais danificadas, tubulações comprometidas e crateras que isolaram moradores das glebas Ouro Verde e Azul. A MS-141, que liga Ivinhema a Angélica, teve trechos alagados devido ao rompimento de caixas de contenção. O decreto, válido por 180 dias, autoriza contratações emergenciais e mobiliza órgãos municipais sob coordenação da Defesa Civil.
Segundo o documento, as chuvas intensas agravaram processos erosivos já existentes e comprometeram obras em andamento. Moradores das Glebas Ouro Verde e Azul seguem com o acesso interrompido após crateras abrirem nas estradas, impedindo a circulação de veículos e pedestres.
A administração municipal ressalta que o cenário representa risco à população e às atividades socioeconômicas, exigindo medidas imediatas e coordenadas. Relatórios da Defesa Civil confirmaram danos humanos, materiais, ambientais e econômicos, reforçando a necessidade da decretação de calamidade.
Com o ato, todos os órgãos municipais ficam mobilizados, sob coordenação da Defesa Civil, para ações de resposta. O decreto também autoriza, em caso de iminente perigo, o uso de propriedades particulares, com indenização posterior em caso de dano, e permite a convocação de voluntários, além da realização de campanhas para arrecadação de recursos junto à comunidade e aos governos estadual e federal.
A prefeitura poderá ainda realizar contratações sem licitação para aquisição de bens e serviços essenciais às ações emergenciais, desde que as obras ou contratos sejam concluídos em até 180 dias. O Executivo encaminhará pedido de reconhecimento do estado de calamidade à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para fins de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O decreto entra em vigor na data da publicação e terá validade de 180 dias.
No dia 5 de novembro, Ivinhema registrou mais de 100 milímetros de chuva em menos de cinco horas, o que transformou diversas áreas em pontos de alagamento e provocou danos significativos em várias regiões do município. Um dos trechos mais afetados foi a MS-141, que liga Ivinhema a Angélica, onde o rompimento de caixas de contenção alagou a pista e causou transtornos ao tráfego. Na zona rural, a Defesa Civil contabilizou prejuízos nas Glebas Ouro Verde e Azul, onde produtores chegaram a registrar até 120 milímetros de chuva.
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