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Em Pauta

Um PIB na UTI. Sabemos que a criação de vagas se dará em um ritmo lento

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/11/2015 08:01
Um PIB na UTI. Sabemos que a criação de vagas se dará em um ritmo lento

Dois trabalhadores e um PIB na UTI.

De uma hora para outra, tudo mudou. A situação de pleno emprego deu lugar ao pleno derretimento do mercado de trabalho. Mais de 600 mil brasileiros foram dispensados. Os pessimistas falam em 1,4 milhão de trabalhadores, até o final de 2016, desempregados. Como o país coloca a cada ano aproximadamente 800 mil jovens no mercado de trabalho, o número total de novos desempregados, poderá chegar a 3,6 milhões até dezembro do próximo ano. A informalidade voltará a aumentar e ficará claro, mais uma vez, o apartheid entre os trabalhadores brasileiros. Não um apartheid de cor da pele, mas de trabalho.

De um lado, os que conseguem se manter no emprego com direito a 13 salários, depósitos mensais no FGTS e indenização em caso de demissão sem justa causa. Do outro lado, aqueles que estão entregues à própria sorte, "vendendo chipa", para comprar arroz e feijão. Dentre um turbilhão de problemas, um dos mais importantes está na legislação trabalhista. Ela torna o custo de cada trabalhador muito alto, a maioria demite para se livrar do custo e não do funcionário e as que pensam em contratar, não o fazem por cautela e medo de não suportar uma nova despesa. Um governo que estivesse disposto a colocar em pauta e aprovar uma reforma trabalhista, que deveria ter acontecido em 1988, na época da Constituinte, deixaria o Brasil menos perverso. Temos um PIB na UTI, mas mesmo se ele respirar sem aparelho, todos sabemos que a criação de vagas se dará em um ritmo lento, muito lento.

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Perdeu o emprego e virou empresário. Um país de pequenos empresários.

Em dez anos - de 2004 a 2014 -, o número de pequenas empresas abertas no país cresceu quatro vezes. Saiu de 500 mil para 2 milhões. Parte significativa desse movimento deve ser creditado a novos empresários que perderam o emprego. O setor que mais cresceu foi o de serviços.

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O medo do roubo de dados é o grande limitador do comércio eletrônico.

O comércio eletrônico no Brasil é enorme e não para de crescer. No ano passado ele vendeu mais de R$16 bilhões e cresceu 22%. Uma façanha que nos colocou em décimo lugar nessa modalidade de vendagem no mundo. Assim, passamos a ser o único país da América Latina a entrar nesse ranking. Os eletrônicos com 77% das vendas e vestuário com 64% são os itens mais procurados pelos consumidores. Ele só não cresce ainda mais no país devido ao receio dos dados do consumidor serem roubados. Nada menos que 56% dos brasileiros dizem que não compram pela internet devido ao medo dos dados do cartão de crédito irem parar em mãos criminosas. Outro problema detectado está no tempo de entrega do produto - 22% reclamam que o tempo de espera não é cumprido pelas empresas.

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A melhor vacina contra o resfriado é o sono.

Vitamina C tem diminuto significado. O sono é o fator mais importante na predição de quem ficará doente após o contato com o vírus do resfriado, independentemente da idade, estresse e nível de renda. As pessoas que dormem regularmente sete ou mais horas têm quatro vezes menos chance de contrair o resfriado do que aqueles que dormem apenas seis ou menos horas. Esse é o resultado do estudo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, em São Francisco.

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O bilionário negócio da publicidade na internet.

Embora nem todos saibam, a publicidade é a base de sustentação do Google, Facebook e do Twitter. Calculam que o mercado de anúncios on-line crescerá 18% em 2015, chegando a US$ 170 bilhões, o equivalente a 30% do mercado publicitário total. Não é só o volume que impressiona. A velocidade de crescimento também é muito maior. A expectativa é que a publicidade em geral vá crescer 5,7% em 2015.

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