Morador recusa visita e funcionária de operadora desliga energia de propósito
Câmera de segurança registrou a ação nesta tarde; advogado diz ter ficado indignado com situação
RESUMO
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Funcionária de operadora de telefonia desliga energia de residência em Campo Grande. O caso ocorreu no Bairro Ouro Verde, após o morador não atender a visita das funcionárias. Imagens de segurança registraram a ação. O morador, Jonathan Lopes de Oliveira, advogado e pai de três crianças, relatou indignação com o ocorrido. Ele afirma que as funcionárias desligaram a energia pelo disjuntor externo após não serem atendidas. A operadora Claro foi procurada, mas não se manifestou até o momento.
Bastou que um morador do Jardim Ouro Verde, próximo ao Coophavila 2, não atendesse a visita de funcionárias de uma operadora de telefonia para que a energia de sua residência fosse desligada na tarde desta quinta-feira (14). Uma das mulheres mexeu no disjuntor localizado em frente à casa, interrompendo o fornecimento de energia por alguns minutos.
A sugestão de matéria foi enviada pelo canal Direto das Ruas, acompanhada de dois vídeos que registram o momento em que a funcionária atua no disjuntor. O material foi enviado por Jonathan Lopes de Oliveira, morador da residência, que se manifestou indignado com a situação.
“Vieram duas atendentes da empresa Claro em minha residência. Como não atendi, elas desligaram minha energia no disjuntor e foram embora. Tenho três crianças pequenas em casa e, com tanto roubo e furto, elas fazem isso”, relata Jonathan.
O advogado possui uma câmera de segurança que registrou a chegada das funcionárias, mas como a energia foi suspensa por alguns segundos, o equipamento não captou o momento completo. “No momento em que ela desliga, dá um déficit na gravação, mas eu fui pedir as imagens do vizinho”, explica.
Pelo vídeo, é possível ver a mulher de boné esticando a mão em direção ao disjuntor e indo embora. Diante do ocorrido, Jonathan abriu uma denúncia junto à operadora.
Ele também descreve o que aconteceu minutos antes do vídeo. O advogado havia saído de casa para jogar o lixo quando avistou as funcionárias na rua, próximo a uma árvore. “Saí sabendo que elas viriam falar comigo, mas voltei para dentro porque já tenho Claro. Elas foram até o portão, mas não tocaram o interfone. Quando passaram, a energia desligou”, conta.
Por atuar como advogado, Jonathan costuma ficar atento a situações suspeitas e, por precaução, esperou antes de sair para conferir o disjuntor. “Eu trabalho com muitas ações e algumas pessoas podem reagir mal, então aqui em casa há muita segurança. Fico indignado porque tenho três crianças”, enfatiza.
A reportagem procurou a operadora sobre o caso, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta. O espaço segue aberto.
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