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Economia

Greve bancária continua; Veja como usar serviços de banco neste período

Anny Malagolini | 04/10/2016 13:12
 Greve bancária continua; Veja como usar serviços de banco neste período

A paralisação dos bancários entrou para o seu 29º dia, e a adesão da categoria é de 95%, apenas na região central de Mato Grosso do Sul. Contudo, serviços essenciais para a população, como saques, depósitos o o pagamentos de contas, devem continuar em atividade neste período.

À adesão a greve na região central do Estado, que inclui Campo Grande mais 26 municípios, corresponde a 152 agências fechadas. Atualmente há apenas 8 unidades em funcionamento.

Para continuar pagando os débitos em dia, tendo em vista que a negociação entre bancários e banqueiros pode estar longe de um desfecho, o pagamento pode ser efetuado em caixas eletrônicos, internet banking e aplicativos bancários para celular, assim como o recebimento em correspondentes bancários, agências lotéricas, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

A ressalva é em relação aos boletos fora do prazo de vencimento, e neste caso os clientes podem encontrar dificuldades para realizar o pagamento de suas contas. Isso porque as operações disponíveis não aceitam boletos vencidos e o consumidor vai precisar negociar com o fornecedor para continuar com suas contas em dia.

A Fenaban (Federação Brasileira de Bancos) informou que caso nenhuma das opções resolva a pendência do período, inclusive em caso de vencimento, é recomendado ao cliente entrar em contato com a empresa e solicitar alternativas para o pagamento.

O cidadão que optar por esse tipo de serviço, pode realizar saque, pagamento, transferência, depósito, retirada de folha de cheque, entre outras opções. Os saques noturnos são limitados a R$ 300, e o valor para saque diurno varia dependendo da instituição financeira.

Negociação – A paralisação dos bancários começou no dia 6 de setembro, e o debate é em relação a recuso dos bancos em conceder o reajuste solicitado pela categoria. Os bancos apresentaram uma proposta com perda real para os trabalhadores bancários. Ou seja, um reajuste abaixo da inflação. Uma inflação de 9,62% e uma proposta de 7%, mais um abono de 3.300 reais.

Do outro lado, os bancários sustentam que no primeiro semestre de 2016, o lucro dos cinco maiores bancos chegou a 30 bilhões de reais, sendo assim, a reposição salarial poderia ser concedida.

Entre as reivindicações da categorias estão: Reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras pedidos, como melhores condições de trabalho.

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