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Economia

Dólar cai a R$ 5,27 e Bolsa bate recorde após gesto de Trump a Lula

Moeda americana recuou 1,10% e Ibovespa superou 146 mil pontos após sinal de aproximação política

Por Gustavo Bonotto | 23/09/2025 19:30
Dólar cai a R$ 5,27 e Bolsa bate recorde após gesto de Trump a Lula
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista caiu 1,10% nesta terça-feira (23), cotado a R$ 5,27, e o Ibovespa subiu 0,91%, aos 146.425 pontos, em São Paulo. O movimento ocorreu após Donald Trump (Republicano), presidente dos Estados Unidos, afirmar na Assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas) que teve “química excelente” com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O gesto foi interpretado como sinal de aproximação política, acalmando investidores.

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Dólar e Ibovespa reagem a gesto de Trump. A moeda americana fechou em queda de 1,10%, cotada a R$ 5,27, menor valor desde junho de 2024. O Ibovespa, por sua vez, subiu 0,91%, atingindo 146.425 pontos e renovando seu recorde histórico. O movimento foi impulsionado pela declaração de Donald Trump sobre a "química excelente" com Lula, interpretada como um sinal de aproximação entre os países. A ata do Copom e declarações do Federal Reserve também influenciaram o mercado. O Banco Central brasileiro reiterou a manutenção dos juros altos, enquanto Jerome Powell, presidente do Fed, destacou a persistência da inflação nos EUA. Bolsas globais apresentaram desempenho misto, com altas na Europa e quedas em Wall Street e Hong Kong.

Durante a sessão, o dólar chegou a R$ 5,27, menor valor desde junho de 2024, quando encerrou a R$ 5,24. Já a bolsa bateu recorde histórico ao superar os 146 mil pontos pela primeira vez, alcançando a marca dos 147 mil antes de perder força. O avanço refletiu o otimismo do mercado com as relações internacionais.

Trump relatou ter cumprimentado Lula nos corredores da ONU e disse que os dois devem se reunir na próxima semana. O governo brasileiro confirmou o encontro, mas não informou se será presencial ou por telefone. A sinalização ajudou a melhorar a percepção sobre o diálogo entre os dois países.

Além do fator político, a ata do Copom (Comitê de Política Monetária) divulgada pela manhã também influenciou os negócios. O Banco Central destacou que a queda do dólar contribui para o controle da inflação, mas reforçou que os juros devem permanecer altos por um período prolongado. A taxa Selic foi mantida em 15% ao ano, no maior nível em quase 20 anos.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve também chamou a atenção dos investidores. O presidente da instituição, Jerome Powell, disse que a inflação continua resistente, enquanto o mercado de trabalho dá sinais de fraqueza. O discurso reforçou a expectativa de novos cortes de juros ainda em 2025.

No cenário global, bolsas europeias fecharam mistas, com altas em Frankfurt e Paris e queda em Londres. Em Wall Street, os principais índices recuaram após as falas de Powell. Já na Ásia, mercados variaram entre leves ganhos e perdas, com destaque para Hong Kong, que caiu 0,70%.

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