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Economia

Dólar fecha em alta a R$ 5,43 e bolsa cai em dia de feriado nos EUA

Moeda avançou 0,32% enquanto o Ibovespa recuou 0,24% e encerrou aos 141.083 pontos.

Por Gustavo Bonotto | 01/09/2025 19:15
Dólar fecha em alta a R$ 5,43 e bolsa cai em dia de feriado nos EUA
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial subiu 0,32% nesta segunda-feira (1º), cotado a R$ 5,43, em um dia de baixa liquidez por causa do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. Já o dólar turismo avançou 0,16%, a R$ 5,65. O movimento foi impulsionado pela ausência de investidores estrangeiros e pelo foco do mercado em indicadores locais.

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Dólar valoriza e bolsa recua em dia de feriado nos EUA. A moeda americana subiu 0,32%, cotada a R$ 5,43, influenciada pela baixa liquidez devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos e pelo foco do mercado em indicadores internos. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,24%, fechando em 141.083 pontos, com volume reduzido devido ao fechamento das bolsas americanas. Boletim Focus reduz projeção da inflação e PMI industrial sinaliza retração da atividade. A projeção para a inflação em 2025 caiu para 4,85%, enquanto o PMI industrial recuou para 47,7 pontos em agosto, indicando menor confiança empresarial. Analistas mantiveram a projeção do dólar a R$ 5,56 no fim de 2025 e a Selic em 15% ao ano até dezembro. Mercados globais tiveram desempenho misto, com Europa em alta e Ásia dividida entre altas e baixas.

Na B3, o Ibovespa fechou em queda de 0,24%, aos 141.083 pontos, após ter renovado recordes no último pregão. O volume de negócios foi menor, reflexo do fechamento das bolsas americanas. Entre as ações mais negociadas, Petrobras e Vale registraram recuos.

No cenário interno, os investidores acompanharam o boletim Focus, do Banco Central, que reduziu pela 14ª semana seguida a projeção de inflação para 2025. A estimativa passou de 4,86% para 4,85%. Também houve revisões para baixo nas expectativas de 2026 e 2027, enquanto o Produto Interno Bruto teve leve alta na projeção.

Outro dado que pesou foi o PMI (Índice de Gerentes de Compras) da indústria, calculado pela S&P Global. O indicador recuou para 47,7 pontos em agosto, ante 48,2 em julho, sinalizando retração na atividade e menor confiança empresarial. A queda foi atribuída ao impacto de tarifas impostas pelos Estados Unidos e à demanda enfraquecida.

No câmbio, analistas projetam o dólar a R$ 5,56 no fim de 2025, ante estimativa anterior de R$ 5,59. Para 2026, a previsão recuou de R$ 5,64 para R$ 5,62. A Selic (taxa básica de juros) foi mantida nas projeções, com expectativa de 15% ao ano até dezembro.

No exterior, a atenção se voltou à cúpula da OCS (Organização para Cooperação de Xangai), na China, que reuniu líderes de Rússia e Índia. O encontro ocorreu em meio às tensões criadas pelas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos indianos e brasileiros.

Com a ausência das bolsas americanas, os mercados globais tiveram desempenho variado. A Europa encerrou em alta, puxada pelo setor de tecnologia, enquanto Tóquio e Seul registraram quedas. Hong Kong e Xangai fecharam com valorização.

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